Dr. Gustavo Zucca Matthes

Entenda por que os seios crescem durante a gravidez

Entenda por que os seios crescem durante a gravidez

Se o resultado do teste de gravidez der positivo, a mulher já pode se preparar para sentir e se acostumar com as mudanças do corpo. A barriga é um dos aspectos de maior mudança no corpo, além dos seios, que certamente irão chamar a atenção ao longo dos meses de gravidez que se aproximam. Neste texto, você irá entender por que os seios crescem durante a gravidez.

O corpo se prepara para a chegada do filho

Quando uma mulher fica grávida, todo o seu corpo dedicará grandes esforços para se adaptar e se preparar para a vinda do bebê. Uma das primeiras partes a sofrer alterações são as mamas. Embora o ovário também cresça no mesmo ritmo, ele está protegido pela pelve. Os seios, por sua vez, estão expostos e, por isso, é comum que a mulher note primeiro o crescimento das mamas e, depois, do abdômen.

A mulher notará que os seios crescerão rapidamente e, provavelmente, também sentirá dor no local durante toda a gestação. Isso significa que os seios se preparam para produzir o leite materno, que alimentará a criança em seus primeiros meses de vida. Os tecidos mamários se tornam mais espessos, a pele do peito amadurece e os canalículos internos se tornam mais permeáveis.

No primeiro momento, os seios crescem sem produção de leite. As glândulas mamárias estão em pleno desenvolvimento para produzi-lo quando o bebê estiver perto de nascer. Depois do nascimento, as mamas tendem a produzir grande quantidade de leite continuamente, enquanto a mulher estiver em período de lactação. Isso se dá pelo efeito dos hormônios prolactina e ocitocina, agindo no cérebro da mamãe para produzir e expelir o leite através dos mamilos.

A grande produção de leite e o desenvolvimento e expansão dos tecidos internos da mama são o motivo do seio crescer durante a gravidez. A amamentação é uma das primeiras e mais saudáveis maneiras pela a qual a mãe cria vínculo com seu bebê. O leite materno é o alimento mais saudável para o recém-nascido. Recomenda-se que seja o único alimento do bebê por pelo menos seis meses, exceto em casos de expressa recomendação médica. Muitas mulheres continuam amamentando até por volta dos dois anos da criança, o que é saudável e também recomendável.

Mamilo certo

Existe um pensamento popular de que há um tipo de mamilo certo para que a criança consiga amamentar. Isso é um mito. Qualquer tipo de mamilo, maior ou menor, protuso (para fora), plano ou invertido (para dentro) apresenta a permeabilidade necessária para passar o leite materno. Nos mamilos planos ou invertidos, o bebê pode ter alguma dificuldade nas primeiras amamentações, mas se acostumará, conseguindo se alimentar com naturalidade.

 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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Câncer de mama: devo procurar o oncologista ou o mastologista?

Câncer de mama: devo procurar o oncologista ou o mastologista?

O câncer de mama é uma doença causada pela proliferação de células modificadas na região da mama, que formam um tumor. A dúvida a ser esclarecida aqui é acerca de qual profissional deve ser procurado para a realização do tratamento do câncer. Seria o oncologista ou o mastologista?

O que é oncologia?

A oncologia, também denominada no Brasil de cancerologia, é a disciplina médica que lida com o câncer; estuda e trata os tumores. Além de investigar a forma como ocorre o desenvolvimento dos tumores e das metástases no organismo, busca identificar o tratamento mais adequado para cada caso.

O oncologista, no tratamento do câncer, é um personagem importante de uma equipe multidisciplinar, que pode incluir uma série de outros profissionais, entre radiologista, cirurgião, psiquiatra, fisioterapeuta e nutricionista. O papel desse profissional é ter o controle da situação do indivíduo portador de câncer e da evolução da doença, buscando formas de promover a sua regressão ou o alívio dos sintomas clinicamente.

O que é mastologia?

O mastologista é o profissional da área médica cuja especialidade é o tratamento das doenças da mama, sejam elas benignas ou  malignas.

Sua atividade abrange o estudo, a prevenção, o diagnóstico, o tratamento, a realização de cirurgias e o processo de recuperação da mulher.

A mastologia é produto do desenvolvimento tecnológico, que vem ampliando os horizontes para o conhecimento mais aprofundado das patologias, para a descoberta de novos exames e formas de tratamento.

Se a oncologia é a especialidade que trata do câncer, a atividade fim da mastologia é tratar o objeto, em si, neste caso, o câncer de mama. Aliás, a principal doença tratada por esse profissional é justamente o câncer, doença que acomete milhões de mulheres mundo afora. Além do risco à vida das mulheres, mexe profundamente com aspectos psicológicos e, no caso de cirurgias para remoção dos seios, com questões relevantes, ligadas à autoestima e à qualidade de vida. Trata-se, portanto, de fatores bem específicos, que precisam ser considerados na abordagem médica.

O que, no entanto, torna a mastologia mais indicada é o caráter central deste especialista. A mulher não procura o mastologista porque tem câncer de mama. Ela busca uma abordagem preventiva e um acompanhamento seguro de seu quadro clínico. As consultas com esse profissional devem ser regulares após os 35 anos, mesmo que a mulher não apresente qualquer sintoma. O especialista realizará a mamografia, obterá o histórico e dará as devidas orientações.

Levando em consideração todos esses aspectos e a alta incidência do câncer de mama, conclui-se que a abordagem preventiva deve ser feita pelo mastologista. O conhecimento específico deve ser considerado numa abordagem terapêutica multidisciplinar. O que leva a essa conclusão é a constatação de que a oncologia trata de câncer, enquanto a mastologia trata de mulheres.

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Cirurgia oncoplástica mamária: conheça esse procedimento

Cirurgia oncoplástica mamária: conheça esse procedimento

A cirurgia oncoplástica mamária é uma filosofia de tratamento. Realizada por um cirurgião treinado simultaneamente em cirurgias plásticas de mama e cirurgias oncológicas. eventualmente pode-se trabalhar em equipe, sendo cada especialista responsável por uma etapa da cirurgia. O procedimento permite a associação de técnicas de cirurgia plástica de mama com um tratamento oncológico seguro.

O atendimento, no âmbito desse procedimento cirúrgico, requer abordagem individualizada e humana, no sentido de avaliar a extensão do tumor, as características físicas da mulher e a forma como os resultados apoiarão a continuidade do tratamento, que pode incluir técnicas como radioterapia.

A cirurgia oncoplástica mamária é um procedimento avançado, que emprega diversas técnicas, cujo intento vai além do combate ao câncer, propriamente dito. O câncer de mama é uma doença que, além do aspecto físico, envolve um componente psicológico e social importante, que impõe uma abordagem diferenciada.

É esse aspecto que torna a reconstrução mamária um passo importante para a recuperação da mulher como um todo, levando em conta os componentes social e psicológico, que influenciarão sua  autoestima e qualidade de vida.

Como é a cirurgia oncoplástica mamária

O procedimento é antecedido pelo estudo dos diversos aspectos a serem abordados na terapia, tanto aqueles relacionados à extensão e localização do tumor, quanto os que envolvem a restauração da forma e da simetria das mamas. Com base nessa investigação, é definido o processo cirúrgico, envolvendo as melhores técnicas a serem utilizadas e as etapas a serem cumpridas para cada caso.

Basicamente, o procedimento consiste na retirada do tumor e na reconstrução da mama. As duas etapas são cumpridas na mesma intervenção, de modo que a mulher, ao mesmo tempo, tem o tumor erradicado e a mama restaurada ao sair da sala cirúrgica. Alguns casos exigem um procedimento tardio.

A remoção da mama pode ser parcial (quadrantectomia) ou completa (mastectomia), dependendo da extensão do tumor. Essa informação é fundamental para serem determinadas as técnicas de cirurgia plástica que serão utilizadas na reconstrução. Entre as possíveis técnicas, estão a utilização de expansores teciduais, que serão substituídos, após um período, por prótese mamária; e o uso de próteses definitivas, que dispensa uma substituição futura..

Nos casos em que a mulher tenha mamas médias ou grandes, em que há quantidade considerável de tecido saudável, este pode ser retirado para o preenchimento das lacunas deixadas pelo tecido comprometido removido. Ao mesmo tempo, remove-se o tumor e realiza-se a redução da mama. Essa redução auxilia no tratamento e, em alguns casos, traz ganhos funcionais. Posteriormente, é feita uma mamoplastia redutora na outra mama de modo a restaurar a simetria.

Na reconstrução mamária, utilizam-se, também, retalhos dermo-musculares, que podem ser retirados da região abdominal ou do músculo grande dorsal. Em alguns casos, o cirurgião pode recorrer à lipoenxertia, uma técnica por meio da qual a gordura é removida de outras partes do corpo e enxertada na mama, de modo a conferir-lhe um aspecto mais natural, contribuindo, inclusive, para o melhor aspecto da pele após a radioterapia.

Qual o benefício da cirurgia

A abordagem desse procedimento traz, basicamente, dois benefícios. O primeiro é a redução do número de vezes em que se submete a mulher a procedimentos cirúrgicos e internação hospitalar. O segundo é o ganho no aspecto emocional, decorrente da preservação da variável estética. è importante ressaltar que a cirurgia oncoplástica tem como principal objetivo um tratamento oncológico ideal e não resultados estéticos. Tenha em mente que cicatrizes e imperfeições podem acompanhar seus resultados finais. Sua saúde deve estar em primeiro lugar sempre!

Além disso,  a cirurgia oncoplástica mamária cerca o tratamento de maior segurança, pois permite que o cirurgião tenha maiores opções de incisão, possa abordar tumores de grande volume, simetrizando a mama contralateral e optimizando os efeitos de uma radioterapia futura.

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Tudo o que você precisa saber sobre prevenção do câncer de mama

Tudo o que você precisa saber sobre prevenção do câncer de mama

O câncer de mama é o principal tipo de câncer na mulher. No Brasil, é a principal ocorrência de câncer em geral (28,1%), uma porcentagem acima da média mundial. Apesar dos dados alarmantes, o fato é que há um bom índice de cura. Se detectado precocemente, o índice de cura desse tipo de câncer é de 98%. Para o diagnóstico precoce, é indispensável que as mulheres adotem medidas de prevenção.

Normalmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início, mas a principal manifestação da doença – e naturalmente a mais temida pelas mulheres – é a ocorrência do caroço (nódulo) na mama, que pode ser identificado no próprio autoexame ou auto-orientação. Como, então, prevenir o câncer de mama?

Autoexame ou Auto-orientação

Dada a importância do diagnóstico precoce, os métodos de prevenção precisam fazer parte da rotina das mulheres. O principal deles é o autoexame ou auto-orientação, recomendado a partir da adolescência. A palpação dos seios pode ser feita em casa mesmo, de preferência durante o banho ou quando deitada. Assim, é possível notar se existem nódulos nas mamas.

Acompanhamento médico

Para mulheres acima dos 30 anos, quando começam outras transformações hormonais na mulher, indica-se o acompanhamento regular com um  mastologista. Lembrando que o mastologista é o especialista em doenças da mama e deve ser procurado em qualquer idade e sempre que houver qualquer duvidas sobre as mamas.

 A partir dos 40 anos, as mulheres também devem procurar o especialista para saber quando iniciar suas mamaografias regularmente. O método é fundamental para que haja a detecção ainda na fase inicial, portanto, antes de ser palpável, o que aumenta as chances de cura. Recomenda-se que o exame seja feito pelo menos uma vez por ano. Nesta faixa etária as mamas comecam a sofre influencias das alterações hormonais e o exame de mamaografia torna-se mais efetivo.

A falta de acompanhamento, em alguns casos, não é necessariamente negligência, mas, principalmente, medo ou falta de orientação. Entretanto essa barreira precisa ser evitada para que, em caso concreto de câncer de mama, o tratamento seja o mais rápido possível

Alimentação balanceada

Os cuidados não estão somente ligados ao aspecto clínico. A alimentação saudável, com redução de comidas gordurosas, é uma importante aliada. Frutas, legumes, verduras e vegetais devem ser prioridade em uma dieta equilibrada que contribua para a qualidade de vida, além de serem elementos que protegem contra vários tipos de câncer.

Atividade física

O sedentarismo também deve ser evitado. A prática de atividades físicas é uma hábito saudável que precisa ser adquirido. Elas reduzem em mais de 30% as chances de câncer de mama. Exercícios como corridas e pedaladas eliminam o excesso de lipídios que circulam no sangue, evitando que o tumor se aproveite dessas moléculas.

Evite cigarro e álcool

O cigarro fica explicitamente proibido, especialmente pela alta quantidade de substâncias tóxicas que podem levar, entre outras doenças, ao câncer. O alcoolismo também é um alto fator de risco e pode ser responsável direto pelo desenvolvimento desse tumor.

O segredo de uma vida saudável é o bom senso e o equilíbrio. Viva feliz!!!

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Assimetria das mamas: como é o tratamento para correção?

Assimetria das mamas: como é o tratamento para correção?

A assimetria das mamas é algo bem frequente. De fato, toda mulher apresenta certo grau de diferença entre uma mama e outra, com relação às dimensões. Sugere-se que mais de 95% das mulheres tenham mamas com algum grau de diferenca entre um lado e o outro. Há problema quando a assimetria é demasiada, o que causa uma série de consequências psicológicas na mulher, incluindo queda da autoestima.

Felizmente, há solução para o transtorno. A seguir, conheça os tipos de assimetria mamária, além dos tratamentos disponíveis.

Entendendo a assimetria mamária

Em se tratando de assimetria, logo se imaginam duas partes que exibem certa distinção entre si, ou seja, uma desigualdade. Essa anormalidade não se refere exclusivamente ao tamanho de cada mama, mas tambem ao seu volume e forma.

Além das dimensões, outro tipo de assimetria mamária abrange o formato. Há quadros de assimetria em que a mulher apresenta uma mama menos arredondada do que a outra, por exemplo. A segunda mama pode ter aspecto tuberoso.

Uma mama tuberosa resulta de uma patologia congênita. Nesses casos, ao atingir a puberdade, a mulher com o problema, nota a anomalia entre as mamas. As principais características desse quadro são:

  • compressão da base da mama;
  • baixa densidade de tecido mamário;
  • protrusão voltada ao complexo da aréola.

Existem ainda outras anomalidades como a Sindrome de Polland que dependendo do seu comprometimento pode causar graus de assimetria ou ate mesmo a ausência da formação da mama do lado acometido.

As alterações de volume, talvez sejam as mais frequentes e manifestam-se ao longo da formação das mamas no período da adolescência. A variação de um lado para o outro, quando discreta, geralmente é bem tolerada, contudo quando ocorre de forma pronunciada necessita um tratamento que busque minimizar, harmonizando as diferenças.

Como tratar mamas assimétricas

Assim como em outras condições médicas, o tratamento das mamas assimétricas depende do tipo de diferença entre as mamas. Se a mulher possui mamas pequenas, por exemplo, o implante de próteses é uma possível abordagem. Ou por outro lado, pode-se reduzir a mama de maior volume com técnicas de mamoplastia. Desse modo, é possível diminuir a assimetria individualizando a preferencia da paciente.

Contudo, por melhor que seja o resultado obtido, é praticamente impossível garantir 100% de simetria mas, a diferença ainda restante passará despercebida.

Alem disso, em algumas situações, a mulher tem mamas com maior volume. Nesses casos, é possível que uma das mamas seja mais flácida do que a outra. O excesso de flacidez faz com que um dos seios fique com aspecto caído, enquanto o outro permanece mais ereto. Para isso, o tratamento mais adequado passa a ser a diminuição do volume de um dos lados. É normal também que haja uma pequena diminuição da mama menor.

Ocasionalmente, a mulher pode apresentar flacidez demasiada nas duas mamas. Nesses casos, pode-se efetuar o procedimento de retirada de pele seguido ou não  do implante de prótese.

As próteses podem ser de volumes idênticos ou diferentes.

Benefícios do tratamento da assimetria mamária

O ponto mais importante a se salientar é a possibilidade de tratamento. Como a assimetria mamária começa a se tornar problemática durante a adolescência, os impactos sobre a mulher são profundos, uma vez que essa é uma época bem delicada, do ponto de vista emocional.

Se o problema for ignorado, a adolescente pode desenvolver um trauma psicológico. Consequentemente, pode ser vítima de constantes crises de baixa autoestima.

Dessa forma, a interação social diminui. O risco de se desenvolver um quadro de depressão é bem considerável. Isso demonstra que a cirurgia de correção de uma mama assimétrica soluciona um grave problema de saúde. Não se trata de uma questão simplesmente estética.

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Qual a diferença entre nódulos e cistos mamários?

Qual a diferença entre nódulos e cistos mamários?

O câncer de mama é uma das doenças que mais causa morte entre as mulheres no Brasil. Nos últimos anos, e especialmente devido às campanhas de conscientização como o outubro rosa, ele está sendo diagnosticado cada vez mais cedo, o que aumenta as chances de cura. No entanto, durante o autoexame, muitas mulheres que detectam caroços ficam apavoradas.

É necessário manter a calma. Esses caroços detectados em 90% das mulheres em idade reprodutiva são benignos, isto é, não apresentam grandes riscos à saúde da mulher e podem ser nódulos ou cistos.

O que são nódulos mamários?

Conhecidos popularmente como caroços, trata-se de pequenas protuberâncias, sólidas, com forma redonda, que geralmente surgem em uma região determinada da mama, podendo serem sentidos ao toque da pele. Geralmente não se espalham para outros tecidos do corpo. Quando se alastram, é um sinal preocupante, pois, nesse caso, podem se tratar de tumor maligno. Torna-se necessário, então, visitar um especialista o mais rápido possível.

Se for possível notar a protuberância que provocam, recebem o nome de tumores, neste caso ainda possuem diâmetros maiores de 3 cm. São considerados nódulos quando menores que isso.

Como geralmente se trata de uma condição benigna, só são retirados quando existe um incômodo por parte da mulher, ou se apresentam características suspeitas que merecem melhor análise. Essa decisão deve ser tomada por um médico, considerando a área e a taxa de crescimento do nódulo.

O que são cistos mamários?

A principal diferença entre o cisto e o nódulo mamário está no fato de o cisto ser oco, ou melhor, preenchido por líquido. Mesmo com todas as outras características similares, como forma e tamanho, seu interior é oco e pode ser preenchido parcialmente por algum líquido, como sangue e outros fluidos.

Pode ocorrer em qualquer região do corpo e é bastante comum no tecido mamário. Existem dois principais tipos: aqueles que contêm células no interior e aqueles que não contêm. No primeiro caso o cisto deve ser retirado, pois existe a chance de se desenvolver e se transformar em tumor maligno. Os cistos que não apresentam células no interior, não se tornam malignos.

Diferente do que ocorre com o nódulo, a biópsia não pode ser feita no cisto antes de um exame de ultrassom, pois durante o procedimento ele pode ser rompido, vazando o líquido contido para outras áreas do corpo, dificultando um eventual diagnóstico. Contudo, após sua confirmação pelo exame de ultrassom, ele pode ser esvaziado por uma punção aspirativa, sem maiores problemas, ou ser realizada uma biópsia guiada pelo exame para evitar maiores complicações.

Assim, mesmo tendo a mesma origem – um erro na divisão celular que causa lesões – o nódulo e o cisto são diferentes e apenas em uma pequena parte dos casos podem evoluir para o quadro de câncer. É imprescindível consultar um médico ao constatar qualquer alteração no tecido mamário.

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Implante Texturizado: o que é?

Implante Texturizado: o que é?

A procura por procedimentos estéticos cresce a cada dia ao redor do mundo. Com o Brasil não é diferente. Inclusive, trata-se do país que sempre está nas primeiras posições em número de procedimentos realizados anualmente.

Dentre os procedimentos, um dos mais realizados por mulheres é o aumento ou reconstrução da mama, devido ao câncer. Neste artigo será abordado o implante texturizado.

Trata-se de um assunto de grande interesse. Devido ao avanço da medicina estética, hoje existe um grande número de técnicas e materiais disponíveis, utilizadas de acordo com as necessidades de cada caso. A melhor escolha deve ser feita em conjunto com o cirurgião da mama, como é feito nos casos de implantes mamários.

Definição de implante texturizado

Como é possível deduzir, o implante recebe esse nome pelo fato de ter textura no seu lado exterior, feita em silicone texturizado altamente estável. Isso significa que a prótese tem uma aparência natural e um toque extremamente macio. Como sua área de maior projeção se localiza no centro, adequa-se a diferentes biotipos.

Esse tipo de prótese é recomendado em alguns casos porque a textura proporciona melhores resultados, quer sejam estéticos, em termos de aparência e naturalidade, quer sejam funcionais.

Indicações

Em termos gerais, esse tipo de prótese é indicada nos seguintes casos:

– Aumento das mamas para fins estéticos: como existem opções de próteses com perfil baixo, moderado, alto e extra-alto, elas podem garantir o melhor resultado estético possível, de acordo com o biotipo da mulher, garantindo um toque suave;

– Reconstrução mamária: após a realização de mastectomia – retirada do tecido mamário para o controle do câncer mama – a técnica mais comum é a utilização de uma prótese texturizada associada,  ou não, a um expansor de tecido com solução salina, em busca de uma maior simetria;

– Aumento do contorno: o perfil da prótese é de extrema importância para garantir o melhor resultado estético. Com as próteses de silicone texturizadas, atingir o contorno ideal se torna uma tarefa mais simples, uma vez que elas vêm em diferentes perfis, podendo se adequar a diferentes tamanhos de tórax, separando os seios um do outro e dando maior ênfase às curvas da silhueta;

– Deformação torácica e peitoral: trata-se de um dos casos mais difíceis de serem resolvidos, mas com o implante texturizado é possível obter resultados satisfatórios. Para isso, é necessária a avaliação detalhada com o cirurgião responsável.

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Tudo sobre o implante mamário estético

Tudo sobre o implante mamário estético

Uma das cirurgias estéticas mais realizadas no Brasil é a mamoplastia de aumento, ou seja, a colocação de implantes mamários para aumentar a modificar o formato do seio. Muitas mulheres sonham em passar por esse procedimento, mas ainda têm muitas dúvidas a respeito dos implantes. Hoje, vamos esclarecer os principais questionamentos para que você se sinta mais segura nessa escolha!

Tipos de implante

Os tipos de implante existentes podem ser classificados de acordo com o material do qual são feitos ou melhor dizendo, revestidos. No Brasil, existem dois:

Implante de gel de silicone

É o mais conhecido e utilizado, porque tem a consistência muito similar à mama feminina, permitindo um resultado mais natural. São revestidos por camadas de silicone que podem ter uma consistência lisa ou texturizada(rugosa).

Implante de poliuretano

Por dentro, ele também é composto por gel de silicone, mas seu revestimento externo é de poliuretano. Por um lado, ele tem uma característica de aderir melhor aos tecidos mamários onde é implantado, mas isso também dificulta a troca da prótese futuramente. Há controvérsias!

Outra forma de classificar é em relação aos formatos:

Redondo

É indicado para as mulheres que desejam uma aparência de maior volume no colo e de mamas mais unidos.

Cônico

O efeito é bastante semelhante ao implante redondo, mas o volume fica ligeiramente mais concentrado na região da aréola.

Gota ou Anatômico

Imita o formato mais natural da mama, com preenchimento na parte central e inferior, criando justamente esse desenho de gota, mais anatômico. Muito usado em reconstruções mamárias.

A escolha do melhor formato deve ser feita pela mulher, em conjunto com o médico, avaliando o formato do corpo e as expectativas que ela têm com o resultado do procedimento.

Tamanho

O tamanho dos implantes é dado em mililitros e costuma ficar aproximadamente entre 100 e 800. Assim como na escolha do formato, também é importante que o tamanho seja definido com a orientação do médico.

A altura da mulher, o nível de flacidez na mama e a largura do tórax são alguns dos critérios que influenciam na determinação do tamanho mais adequado.

Posição de colocação

O implante mamário pode ser colocado por cima ou por baixo do músculo. No geral, recomenda-se que seja inserido acima, quando a mulher tem pele e gordura suficientes para cobrir de uma forma natural. Se tiver a mama natural muito pequena ou for muito magra, o melhor é colocar o implante abaixo do músculo.

Como é feita a colocação do implante?

Existem três formas de colocar os implantes mamários. Um pequeno corte pode ser feito pela aréola, pela axila ou na parte inferior mama(sulco mamário). Por meio desse corte, a prótese é inserida. Finalizada a operação, pode ser feita a colocação de um dreno em cada seio para retirar o líquido acumulado. Isso é muito importante para evitar a formação de hematomas e seromas. Cabe ao cirurgião decidir sobre a necessidade do dreno.

Quaisquer dúvidas que você ainda tenha sobre implantes mamários, converse com um especialista treinado em cirurgias mamárias.

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Câncer de mama: conheça os riscos do diagnóstico tardio

Câncer de mama: conheça os riscos do diagnóstico tardio

O câncer de mama, doença que atinge muitas mulheres no Brasil e no mundo, tem como fator agravante o diagnóstico tardio. Muitas mulheres adiam a mamografia e o exame clínico e não realizam o autoexame ou auto-orientação com frequência. Com isso, quando há o diagnóstico, a doença já está em fase avançada, sendo quase inevitável a mastectomia (retirada da mama afetada). Segundo estudos, cerca de 70% dos casos de câncer de mama no Brasil são diagnosticados tardiamente.

Os mastologistas garantem que uma das melhores formas de prevenção ao câncer de mama é o diagnóstico precoce por meio da auto-orientação, que se trata de toques leves e sequenciais nas mamas, além de exames clínicos ou a própria mamografia. Devido ao grande número de mulheres que não se cuidam nesse sentido, a campanha Outubro Rosa foi criada, com o intuito de fortalecer a importância da prevenção e do diagnóstico em fase inicial.

Além de aumentar as chances de a mama não ser removida e não haver riscos para a vida da mulher, o tratamento necessário para um câncer em fase inicial é muito mais barato e acessível para as mulheres com baixa renda. As cirurgias são mais conservadoras e a probabilidade de cura é muito alta, podendo-se evitar tratamentos complementares na maioria das vezes.

Mas quando a incidência é maior?

Os exames de rotina mamária devem ser feitos por mulheres de todas as idades. Para as mulheres com menos de 20 anos, o indicado é fazer a auto-orientação mensalmente, mesmo que a incidência de câncer nessa idade seja mais baixa. A procura pelo mastologista, especialista em doenças da mama pode acontecer em qualquer idade.

Para as mulheres mais velhas, além do autoexame, é preciso marcar um exame clínico mamário pelo menos uma vez a cada três anos. A mamografia em si não é tão recomendada para mulheres com menos de 40 anos, uma vez que a mama ainda é muito densa nessa faixa etária, o que reduz a eficácia do exame.

As mulheres com mais de 40 anos, fase em que a incidência desse câncer é muito maior, devem fazer a mamografia anualmente. Essa recomendação se deve ao fato de que, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), 40% dos casos no Brasil ocorrem em mulheres de 40 a 50 anos de idade.

Possíveis causadores

Além do fator etário, mulheres que ultrapassam a idade dos 30 anos sem ter filhos têm mais probabilidade de desenvolverem a doença do que as que foram mães até essa idade. A falta de exercícios físicos, a má alimentação, obesidade e, principalmente, os fatores hereditários, podem ser causadores da doença.

Sentindo ou não algo diferente em seu organismo ou na própria mama, o exame de toque é necessário sempre para permitir um auto-conhecimento de seu corpo, pois algum nódulo pode aparecer rapidamente, sem que seja sentido algum desconforto. Muitos são tão pequenos, que o toque não é capaz de perceber. O exame clínico  identifica lesões de poucos centímetros e até mesmo milimétricas. Qualquer sinal na mama diferente do habitual, poderá ser um motivo para um esclarecimento junto ao mastologista.

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Cirurgia Oncoplástica: O tratamento refinado do câncer de mama.

Cirurgia Oncoplástica: O tratamento refinado do câncer de mama.

O câncer de mama é uma das doenças mais mortais e impactantes para as mulheres no Brasil e no mundo. Felizmente o Brasil é uma referência mundial para o seu tratamento cirúrgico.

Do final do século XIX até pouco mais da metade do século XX as mastectomias eram consideradas o tratamento ideal para o câncer de mama, mesmo sendo muito agressivas e deformadoras. Por volta de 1980 os tratamentos conservadores, retirada parcial da mama, associada a radioterapia, teria um papel equivalente ao das mastectomias no tratamento local da doença, porém sem preocupações estéticas. Por volta dos anos 90, cirurgiões de mama ao redor do mundo tiveram a idéia de associar técnicas de cirurgia plástica para propiciar um melhor tratamento oncológico, surgiu a cirurgia oncoplástica da mama. É aí que Ribeirão Preto se destaca! A primeira publicação científica mundial sobre o assunto foi descrita pelo Prof. Dr. Angelo Matthes em uma revista indexada da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto em 1992. A perspicácia de Dr Matthes em sugerir e ajudar a definir que cirurgia oncoplástica da mama é uma filosofia de tratamento foi pioneira. As cirurgias oncoplásticas são, então, ferramentas para uma abordagem oncológica segura, muitas vezes permitindo uma grande remoção de tecido mamário, com margens amplas e com um remodelamento eficaz, favorecendo a silhueta corporal harmônica da paciente e manutenção de sua auto-estima.

Contudo, muitas vezes a relação entre o volume das mamas e o tamanho do tumor é desfavorável sendo necessária a indicação de mastectomias. Hoje, existem as mastectomias conservadoras quando se retira cirurgicamente a glândula mamária e se preserva o envelope de pele. Nestes casos, a reconstrução imediata pode ser feita com implantes de silicone, expansores ou tecido próprio de outras partes do corpo como abdome ou dorso. Aqui também cabe o termo oncoplástica, principalmente se houver a possibilidade de ser feita a simetria da mama oposta. São muitas as técnicas possíveis, cada caso deve ser estudado e a melhor técnica escolhida de forma individualizada. 

É importante deixar claro que devido aos desafios proporcionados pela terapia oncológica, não se pode garantir resultados, nem com os procedimentos imediatos, nem com os tardios. É fundamental que as expectativas das pacientes sejam muito bem trabalhadas para evitar frustrações.

Técnicas oncoplásticas visam, sempre que possível, obter o melhor resultado com a maior segurança oncológica viável, tirando-se proveito de uma adversidade. Estes procedimentos podem e devem ser realizados por cirurgiões treinados em cirurgias mamárias, geralmente mastologistas e cirurgiões plásticos. 

Lembrem-se, quanto mais cedo é feito o diagnóstico melhor serão as chances de cura e mais conservador poderá ser seu tratamento contra o câncer de mama. Procure um mastologista rotineiramente!!!

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