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Explantes Mamários

Explantes Mamários

As próteses de silicone foram idealizadas na década de 60 por Cronin, um famoso cirurgião plástico inglês. O material inerte se tornou um sucesso porque conseguiu evitar a rejeição pelo organismo, além de ter uma textura mais semelhante a uma mama normal. Desta forma a cirurgia para aumento das mamas ou mastoplastia aditiva popularizou-se e se difundiu rapidamente em busca de uma padrão de beleza.

Ao longo dos anos o implante mamário evoluiu até sua geração atual trazendo muita qualidade nos resultados estéticos ou reconstrutores e, sobretudo, segurança aos seus usuários.

Contudo, eventualmente surpresas acontecem e merecem a maior atenção. Fazendo uma analogia grosseira, um implante mamário pode ser comparado a um carro 0km. Todos conhecemos alguém que comprou um carro novo, que supostamente não deveria trazer defeitos, mas acaba indo logo para uma oficina decepcionando o proprietário. Pode ser raro, mas acontece! O mesmo pode acontecer com os implantes mamários que dependendo da marca podem ter até garantia vitalícia, porém podem provocar um explante por trazer surpresas, como as doenças do silicone:

  1. O linfoma anaplásico de grandes células associado ao implante mamário é protagonista atual de dúvidas sobre a qualidade de alguns implantes sobre tudo de suas texturas(superfície da prótese). Segundo o FDA, o risco para o desenvolvimento do BIA-ALCL está entre 1 em 3.817 e 1 em 30.000 pacientes com implantes do tipo texturizado. O seu tratamento, principalmente no início, é diretamente relacionado a retirada do implante.
  2. A síndrome ASIA ou Síndrome autoimune/inflamatória induzida por adjuvantes, e significa uma doença reumatológicas desencadeada por uma série de fatores externos, entre eles o silicone. Envolve sintomas sugestivos de uma doença reumática que aparecem após a implantação do implante. O silicone por muito tempo foi tido como um material inerte e, portanto, incapaz de desencadear fenômenos imunes. Mas alguns trabalhos recentes demonstra um certo grau de imunogenicidade do silicone. Esta síndrome pode manifestar através de: 

Critérios maiores:

  • Dor muscular, miosite ou fraqueza muscular;
    – Dor articular e/ou artrite;
    – Fadiga crônica, sono não repousante ou distúrbios do sono;
    – Manifestações neurológicas (Perda de forca, Falta de equilíbrio, espasmos musculares)
    – Alteração cognitiva, perda de memória

– Febre, boca seca;

  • A remoção do agente iniciador induz melhora.
  • Biópsia típica dos órgãos envolvidos.

 Critérios menores:

  • Aparecimento de autoanticorpos dirigidos contra o adjuvante suspeito.
  • Outras manifestações clínicas (ex.: síndrome do cólon irritável).
  • HLA específicos (ex.: HLA DRB1, HLA DQB1).
  • Surgimento de uma doença autoimune (ex.: esclerose múltipla, esclerose sistêmica).

 3. Ainda existe descrição rara associada aos implantes mamários denominada Hipersensibilidade ao Silicone, gerando uma reação alérgica variada, mas normalmente agredindo a pele e melhorando apenas com a retirada do implante e associação com corticóides.

4. Não se pode esquecer das contraturas capsulares que podem ocorrer por diversas razões, sendo, talvez, as principais causas de cirurgia de explante ou de substituição de implantes. A contratura capsular é a complicação mais comum na mamoplastia de aumento, com incidência variando entre 0,5 e 30%.

5. Sem falar nas rupturas das próteses, que podem acontecer por diversas razões.

A parte isso, há situações onde muitas mulheres cansam de sua imagem ou optam por retirar os implantes, podendo necessitar de uma mastopexia para ajuste da pele excedente. Existem técnicas específicas para cada caso!

Independente da complicação se rara ou comum, se simples ou complexa deve ter toda a atenção! Aconselha-se a todas as mulheres que pretendem colocar ou retirar silicone a consultar um Mastologista antes da cirurgia, bem como manter um acompanhamento especializado periodicamente após a cirurgia.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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Você sabe o que é fibroadenoma?

Você sabe o que é fibroadenoma?

A presença de um caroço na mama já é suficiente para trazer grande preocupação as mulheres, pois, é um sintoma comumente associado ao câncer de mama. Porém, em alguns casos, o sinal pode caracterizar um fibroadenoma.

Você já ouviu falar nessa doença? Sabe como ela é causada? Então, não deixe de ler este post. A seguir, encontre todas as respostas para suas dúvidas.

O que é fibroadenoma?

Trata-se do tumor benigno de mama mais prevalente. De acordo com estudo da American Cancer Society, é composto por células formadas por tecido glandular e tecido conjuntivo fibroso, responsável por sustentar a mama.

Ainda, o fibroadenoma é uma condição mais comum em mulheres mais jovens, na faixa etária de 15 aos 35 anos. No entanto, mulheres e homens de qualquer idade podem desenvolvê-lo. Geralmente, esse tipo de tumor regride após a menopausa.

Ademais, essa condição pode se manifestar de forma simples ou complexa, se diferenciando pelas suas características histológicas. No primeiro caso, o tumor apresenta células uniformes e homogêneas, sem risco de evoluir para um câncer.

Já o segundo tipo possui características heterogêneas, podendo apresentar calcificações, cistos, adenose esclerosante, proliferação celular ou metaplasia. Ou seja, pessoas com esse fibroadenoma apresentam um risco maior de desenvolver câncer de mama.

Como é causada?

Ainda não se sabe exatamente como os fibroadenomas surgem. Entretanto, há uma forte relação com fatores hormonais. Isso porque costumam surgir durante os anos reprodutivos da mulher, principalmente na gravidez ou após o início do uso de anticoncepcionais hormonais.

Além disso, outro fator que fortalece a tese da influência hormonal é que a maioria dos fibroadenomas regridem após a menopausa, ou seja, quando há uma diminuição no nível dos hormônios femininos.

Quais são os sintomas?

O sintoma mais evidente deste tumor benigno é a presença de um caroço em uma ou ambas as mamas. Essa característica pode ser percebida através da palpação da região, como ocorre no auto-exame.

Ademais, existem outros sintomas que costumam ser relatados por mulheres com o diagnóstico confirmado de fibroadenoma. São eles:

  • desconforto nas mamas nos dias que antecedem a menstruação;
  • crescimento do tumor e dor durante a gravidez ou amamentação;
  • assimetria das mamas em função do peso que o tumor exerce na região.

O fibroadenoma possui características que facilitam sua identificação, como, por exemplo, maior rigidez, movimenta-se sob a pele, lisos e suaves ao toque e com tamanho entre dois e três centímetros.

Existe tratamento?

A principal forma de tratar um tumor é removendo-o cirurgicamente. Entretanto, nem todos os casos de fibroadenomas precisam ser retirados. A depender do quadro do paciente, histórico familiar e desconfortos, é possível acompanhar a evolução ou regressão da condição.

Entre as principais desvantagens da cirurgia está a formação de uma cicatriz na região da mama, alterando o seu formato, possíveis danos nos ductos mamários ou alteração nas imagens mamográficas, reduzindo a capacidade de identificação de novas lesões na região.

Por isso, quando o tumor for assintomático, a intervenção cirúrgica não é indicada. Além disso, depois que ele é removido, podem se desenvolver novos tumores na região. 

Portanto, com a leitura deste post, você descobriu o que são os fibroadenomas, conheceu suas causas, sintomas e possíveis tratamentos. A melhor maneira de diagnosticar precocemente o tumor é mantendo uma rotina de visitas ao médico.

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A importância de uma abordagem multidisciplinar na cura do câncer de mama

A importância de uma abordagem multidisciplinar na cura do câncer de mama

Contar com o suporte de uma equipe multidisciplinar no tratamento do câncer de mama é fundamental, considerando que a doença envolve diferentes etapas no seu desenvolvimento. Assim, os especialistas estão aptos a prestar o atendimento necessário nas suas respectivas áreas de atuação.

Você sabe como funciona esse tipo de abordagem? Quer saber mais? Então, continue a leitura do texto. Neste post, explicaremos mais sobre o trabalho conjunto de diferentes especialidades na cura deste câncer.

Por que a abordagem multidisciplinar no tratamento do câncer de mama é importante?

O câncer é uma doença complexa e multifatorial, ou seja, por ser provocada por diferentes razões. Além disso, as células malignas são capazes de surgir ou de se espalhar para várias partes do corpo.

Neste sentido, um único profissional não é capaz de tratar sozinho a doença, principalmente o câncer de mama. Quanto mais avançado o tumor estiver, maior a importância da abordagem multidisciplinar.

Ademais, o trabalho conjunto de diversos especialistas busca favorecer o tratamento do paciente e dar suporte emocional aos seus familiares. Além disso, possibilita o atendimento individual de cada caso, centrado na necessidade do paciente.

Quais os profissionais que compõem a equipe multidisciplinar?

Conforme mencionado anteriormente, a abordagem conjunta proporciona o atendimento individualizado do paciente. Por isso, a composição da equipe pode variar a cada caso. No entanto, ela costuma ser formada pelos seguintes especialistas:

  • médico oncologista: trata-se do profissional que analisa as características da doença, estado de saúde do paciente, define o método mais adequado de tratamento e acompanha a evolução do quadro;
  • enfermeiro: é quem aplica o tratamento prescrito, monitora os sinais vitais do paciente, coleta informações sobre os efeitos do tratamento, administra as medicações, realiza curativos e se disponibiliza a atender as necessidades do paciente;
  • equipe radioterápica: composta por médico radio-oncologista e técnico radioterápico, essa equipe é dedicada à realização das sessões de radioterapia, quando necessárias;
  • nutricionista: profissional que regula e acompanha a alimentação do paciente. A ingestão dos nutrientes necessários possibilita que ele esteja mais forte para realizar o tratamento;
  • farmacêutico: especialista em medicações e nas suas interações com o organismo do paciente, sendo capaz de indicar a posologia adequada de um fármaco, reações adversas e efeitos colaterais;
  • psicólogo: o profissional de saúde mental é indispensável no tratamento do câncer de mama. Isso porque é ele quem dá o suporte emocional ao paciente e a sua família durante todo o processo;
  • fisioterapia: é quem trabalha para preservar a qualidade de vida dos pacientes, mantendo a integridade dos sistemas e órgãos do paciente, prevenindo e atenuando os efeitos colaterais do tratamento;
  • cirurgião plástico: profissional especializado na reconstrução da mama, durante ou após uma mastectomia;
  • terapeuta ocupacional: indicado para intervir nas questões ligadas à saúde, educação e vida social. O terapeuta atua quando o paciente passa por uma limitação que afete sua qualidade de vida.

Enfim, a abordagem multidisciplinar é necessária para aliviar o desconforto do paciente, pois, o tratamento contra o câncer de mama pode ser muito agressivo. Ademais, o trabalho conjunto de diversos profissionais fortalece a saúde física e mental do paciente.

Por fim, quando o tratamento é realizado por uma equipe multidisciplinar, o paciente têm maiores chances de alcançar a cura do câncer de mama e não precisa alternar entre diferentes clínicas para continuar o tratamento.

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Tumor filóide na mama: sintomas, causas e tratamentos

Tumor filóide na mama: sintomas, causas e tratamentos

O tumor filóide na mama corresponde a menos de 1% de todos os tumores que atingem a região. Ele pode ocorrer com homens; em casos do gênero, porém, geralmente está associado a ginecomastia (crescimento das mamas).

O seu comportamento varia. Ele pode ser benigno, quase maligno ou maligno, com possibilidade de metástases. A idade mediana para o surgimento do problema, por sua vez, é entre os 42 e os 45 anos de idade.

Sabemos, no entanto, que há quem manifeste a enfermidade mais cedo ou anos depois. A seguir, falaremos um pouco mais sobre o tumor filóide na mama. Explicaremos, além disso, as suas manifestações, sintomas e possíveis tratamentos. Confira.

Tumor filóide na mama: como se apresenta?

Utilizamos o termo “filóide” por conta do aspecto das células existentes no tumor. Em casos do tipo, encontramos também uma boa quantidade de cistos, ainda que de pequeno tamanho.

Geralmente o tumor se manifesta por uma massa palpável no exame físico. Há casos em que isso não ocorre, é verdade, mas a maioria é identificada rapidamente pelo médico especialista durante o toque.

O tamanho da lesão pode variar entre um e dez centímetros e os sintomas, além da identificação da massa tumoral pelo toque, podem incluir retração de mamilo ou ulceração.

Dores, assim como o comprometimento dos linfonodos existentes na região próxima das axilas, não são habituais.

Como fazer o diagnóstico do tumor filóide na mama?

Além da avaliação clínica, que inclui exame físico, é necessário submeter o paciente a exames de imagem e histologia.

Um adendo: a histologia é o estudo microscópico de determinados tecidos. Assim, para comprovar o diagnóstico, é preciso fazer exames de imagem e biópsia das células da mama.

Entre os exames que podem ser solicitados pelo médico estão:

  • mamografia;
  • ultrassonografia;
  • ressonância magnética;
  • radiologia intervencionista.

Como é feito o tratamento?

O tratamento é feito geralmente a partir da retirada do tumor, por via cirúrgica, sem necessidade de retirada do seio.

Em alguns casos, como quando a massa tumoral é grande ou há possibilidade de câncer de mama (comprovado de novo pela histologia), pode ser necessário fazer mastectomia total ou parcial.

Alguns especialistas sugerem a possibilidade de, após a retirada da lesão, iniciar terapia hormonal ou radioterapia. Tais circunstâncias, no entanto, dividem a comunidade médica e devem ficar a cargo do profissional responsável por cada caso.

Considerações finais: prognóstico e possibilidade de metástases

Aproximadamente metade dos tumores filóides na mama são malignos: na prática, isso significa que a enfermidade corresponde a pouco menos de 1% dos cânceres de mama.

Dentre os casos malignos, apenas 10% a 20% evoluem para metástases. Em circunstâncias como essa, a via de disseminação é pelo sangue do paciente. O local mais frequente de metástase, por fim, é o pulmão.

Essa condição é mais comum em pacientes com tumores com mais de 5cm ou que apresentaram, após a histologia, características de tumor maligno.

Embora os tumores filóides na mama assustem, já que costumam ser grandes e crescem com certa rapidez, o prognóstico é positivo. Caso identifique qualquer alteração na região das mamas, vale entrar em contato com um médico de confiança e agendar uma consulta.

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Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher

Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher

A amamentação é um processo necessário não apenas para estreitar os laços entre mãe e filho e nutrir o bebê. Nem todos sabem, mas o ato de amamentar também tem relação direta com a saúde da mulher.

Em um artigo, Marina F. Rea, doutora do Instituto de Saúde, Coordenação dos Institutos de Pesquisa (CIP), SES – São Paulo, elencou alguns dos benefícios que a prática pode ter para aquelas que amamentam durante certo período de tempo.

Abaixo, falaremos um pouco mais sobre o assunto.

Saúde da mulher: o que a amamentação pode fazer?

Segundo o artigo, uma revisão de 47 estudos, realizados com cerca de 50 mil mulheres, em 30 países, sugere que o aleitamento materno pode ser responsável por 2/3 da redução estimada no câncer de mama.

Visto que se trata do câncer que mais vitima mulheres em todo o globo, este é um dado muito importante. Segundo a revisão já citada, quanto maior o tempo de amamentação, menor o risco relativo de ter câncer.

Estima-se que o câncer, em países desenvolvidos, teria incidência reduzida a mais da metade caso as mulheres amamentassem por tempo prolongado.

Esse é apenas o primeiro dos benefícios da amamentação para a saúde da mulher. A seguir, listaremos outras vantagens impressionantes. Confira.

Fraturas por osteoporose

A osteoporose é uma condição que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea. Tal circunstância provoca aumento do risco de fraturas, dores nas costas, perda de altura, entre outras coisas.

Durante a fase de lactação, a mulher produz entre 600 a 1000ml de leite diariamente. Essa perda diária de cálcio deveria implicar em aumento na possibilidade de osteoporose.

Apesar disso, um estudo realizado em Minnesota, nos EUA, demonstrou que a massa óssea obteve maior densidade mineral entre mulheres que amamentaram por mais de oito meses.

Diante disso, compreendemos que amamentar previne a osteoporose e as fraturas oriundas da enfermidade.

Câncer de ovário

O câncer de ovário é um dos mais letais – apenas nos Estados Unidos, ele mata mais do que o câncer cervical e de endométrio juntos.

Segundo dados apontados no estudo, os fatores de proteção associados ao câncer ovário incluem:

  • uso de contraceptivo oral;
  • ligadura de trompas;
  • histerectomia, que é a retirada do útero;
  • a gravidez e o processo de amamentação.

Assim como na questão da osteoporose, há uma relação inversa. Ou seja: quanto maior o tempo de aleitamento materno, menor o risco de câncer de ovário não-mucinoso (ou seja, de células claras e endometrióides).

Recuperação do peso após o parto

Não é incomum que, depois da gravidez e de parir, a mulher se encontre com sobrepeso. No puerpério, o organismo está preparado para produzir leite materno.

Se a amamentação for frequente e duradoura, o organismo fabricará mais leite. Isso, por sua vez, é responsável pela queima acelerada de calorias.

Se a amamentação for a única fonte de alimentação do bebê, será necessário fornecer leite mais vezes ao dia. Assim, a diminuição do peso corporal será mais rápida e contribuirá para que a mulher retorne ao peso pré-gestacional.

Como se pode ver, a amamentação é uma grande aliada da mulher após o parto, não apenas por questões estéticas, mas principalmente no que tange a longevidade e o bem-estar.

Ainda é preciso estudar a fundo os impactos da amamentação na saúde da mulher. O pouco que se sabe, porém, já é bastante empolgante.

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A Reconstrução Mamária é um direito

A Reconstrução Mamária é um direito

As mulheres que passaram pela experiência cirúrgica do tratamento do câncer de mama e necessitaram da retirada total ou parcial de mama, têm direito à cirurgia reconstrutiva, cabendo ao Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de sua rede de unidades públicas ou conveniadas, prestar serviço de cirurgia reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessárias (art. 1º e 2º, da Lei n. 9.797, de 6 de maio de 1999). Se a paciente com câncer se encontra coberta por plano de saúde privado, também há obrigatoriedade da cobertura, da Lei n. 9.656, de 3 de junho de 1998, com redação dada pela Lei n. 10.223, de 15 de maio de 2001, que prevê, em seu artigo 10-A, que as operadoras de saúde são obrigadas, por meio de sua rede de unidades conveniadas, a prestar o serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, decorrente da utilização de técnica de tratamento de câncer utilizada.

Em 2013 a Lei nº 12.802/2013 declarou que a paciente tem direito a realizar o procedimento reconstrutor imediatamente após a retirada do tumor, se houver condições clínicas, ou assim que a paciente apresentar os requisitos necessários.

E mais recentemente em 19 de dezembro de 2018 a Lei nº 13770 afirma que quando existirem condições técnicas, a reconstrução da mama será efetuada no tempo cirúrgico do tratamento do câncer. No caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia reconstrutora assim que alcançar as condições clínicas necessárias. Os procedimentos de simetrização da mama contralateral e de reconstrução do complexo aréolo-mamilar integram a cirurgia reconstrutiva prevista.

Imediata ou não, a cirurgia de reconstrução é um direito de toda paciente de câncer de mama que passou por mastectomia durante o tratamento da doença. Esse direito deve ser exigido junto ao SUS e aos planos de saúde e discutido com o médico antes da realização da cirurgia ou a qualquer momento após o procedimento de retirada do tumor, no caso de uma reconstrução tardia. Trata-se, portando, de importante direito obtido pelas pacientes portadoras de câncer que necessitam da reconstrução mamária, seja no âmbito do SUS ou mesmo acobertadas por plano de saúde, contribuindo, sem dúvida, para a plena satisfação do princípio da dignidade da pessoa humana.

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Cuidados No Pós Operatório Da Mastectomia

Cuidados No Pós Operatório Da Mastectomia

Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), 70% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama precisam realizar a remoção total da mama. Por ser um procedimento complexo, é importante conhecer tudo sobre o pós-operatório da mastectomia.

Neste sentido, preparamos este post para trazer as informações mais relevantes sobre essa cirurgia. Por isso, falaremos sobre as indicações, explicaremos como ela é realizada e quais são os cuidados necessário no pós-cirúrgico.

O que é a mastectomia?

Trata-se da cirurgia realizada para remover uma ou ambas as mamas, com o objetivo principal de tratar pacientes com câncer na região. A mastectomia pode ser parcial, total, radical, preventiva ou masculinizadora. 

Quando é indicada?

Na maioria dos casos, a mastectomia é indicada para mulheres com câncer de mama que foram diagnosticadas tardiamente, de modo que o tumor já está avançado. No entanto, a cirurgia também é recomendada para os seguintes casos:

  • lúpus ou esclerodermia;
  • quando a paciente já realizou a cirurgia conservadora (quadrantectomia), mas ainda existem ou apareceram novos sinais do câncer;
  • se o paciente possuir alguns dos fatores de riscos genéticos, tal como a mutação no gene BRCA;
  • diagnóstico de câncer de mama inflamatório;
  • quando a paciente apresenta alto risco de desenvolver um segundo câncer de mama.

Como a cirurgia é realizada?

Existem diferentes técnicas para a cirurgia de remoção da mama, sendo cada uma indicada para determinado objetivo. Ademais, a decisão do cirurgião irá considerar o estado de saúde do paciente, as características e a localização do tumor. As possibilidades de mastectomias são:

  • simples: consiste na remoção de toda a mama, mamilo, aréola e pele;
  • radical modificada: é a combinação da técnica de mastectomia simples com a retirada de linfonodos axilares;
  • radical: consiste na remoção de toda a mama, linfonodos axilares e músculos peitorais, sendo indicada para tumores grandes que estão se espalhando para a região muscular;
  • conservadoras:
    • poupadora de pele: quando a maior parte da mama é preservada, retirando apenas o tecido mamário, incluindo o mamilo e aréola;
    • poupadora do mamilo: indicada para casos de tumores que não comprometem o mamilo e a aréola, o procedimento consiste em remover o tecido mamário, mas a pele da mama e o mamilo são preservados;
    • redutora de risco: é a técnica realizada para remover uma ou as duas mamas com o objetivo de prevenir uma recidiva do câncer. Segue a técnica da poupadora de areóla e mamilo
  • Cirurgias axilares (As mastectomias podem ser acompanhadas de cirurgias axilares):
    • esvaziamento axilar: cirurgia que limpa total ou pacialmente as ínguas em região axilar
    • biópsia do linfonodo sentinela: retirada dos primeiros linfonodos da axila, geralmente marcados por corante biológico chamado azul patente, ou marcadores específicos da medicina nuclear.

Quais os cuidados no pós-operatório?

O pós-operatório da mastectomia exige cuidados importantes por parte dos pacientes e pode variar de acordo com a extensão do câncer e o tipo de técnica utilizada. Geralmente, esse período envolve o uso de medicamentos para aliviar a dor, a troca de curativo e a realização de exercícios para manter a mobilidade e a força do braço do lado operado, principalmente na associação das cirurgias axilares.

Ainda, após a cirurgia, o paciente precisa ficar internado por algumas horas, e, depois da alta hospitalar, os cuidados precisam ser mantidos, pois a recuperação completa costuma ocorrer em até dois meses. As principais medidas são:

  • alívio da dor: a remoção das mamas pode causar dor no peito ou no braço, que pode ser aliviada com analgésicos. Quando ocorre a dor fantasma, ou seja, a paciente sente dor na mama que foi retirada, o uso de anti-inflamatórios pode ser prescrito;
  • uso do dreno: para drenar o sangue e outros líquidos acumulados, o paciente precisa manter o dreno até duas semanas, mesmo estando em casa;
  • cuidado com o curativo: o curativo costuma ser trocado sempre que necessário. Deve-se evitar molhar o curativo para evitar possíveis infecções;
  • uso do sutiã: o sutiã é recomendado desde o término da cirurgia e deve ser usado 24horas por pelo menos 30 dias (retirado apenas para o banho);
  • exercícios: para evitar a rigidez do braço e do ombro do lado operado, é necessário  realizar exercícios simples desde o primeiro dia, tais como, levantar o braço, abrir e fechar os cotovelos. Neste caso, o apoio de um fisioterapeuta seria muito importante.
  • antibióticos são recomendados por 24h após a cirurgias reconstrutoras com implantes
  • anti-coagulantes, medicamentos para “afinar o sangue” são recomendados em algumas cirurgias que envolvem câncer ou que sejam mais traumáticas.
  • uma alimentação hiperproteica pode ser benéfica para a recuperação do paciente e auxiliando no processo de cicatrização

Ademais, após a mastectomia, a paciente pode realizar a reconstrução da mama, com a colocação de próteses de silicone, gordura corporal ou com retalhos de tecido.  Então, após a leitura deste texto, você já sabe quais são os principais cuidados que precisam ser tomados no pós-operatório da mastectomia.

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Entenda A Relação Entre Excesso De Peso E O Câncer De Mama

Entenda A Relação Entre Excesso De Peso E O Câncer De Mama

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 13 em cada 100 casos de câncer no Brasil estão relacionados ao sobrepeso e obesidade. Entre os diferentes tipos de tumores em que o excesso de peso representa um fator de risco está o câncer de mama.

Você já conhecia essa relação? Então, não deixe de ler este post. A seguir, explicaremos tudo sobre como o peso corporal influencia no desenvolvimento de tumores nessa região.

Por que o excesso de peso é um fator de risco para o câncer de mama?

De acordo com estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), estima-se que até 2025, o Brasil tenha 29 mil casos de câncer relacionados com o excesso de peso e a obesidade. Desse total, o câncer de mama representa cinco mil dos diagnósticos.

Ainda, a relação entre a obesidade e o câncer pode ser explicada por diferentes razões. Primeiro, porque os obesos apresentam maiores níveis de insulina no sangue, estimulando o crescimento das células, incluindo as cancerosas.

Da mesma forma, o excesso de gordura corporal também causa uma inflamação crônica generalizada no corpo, pois, o sistema imunológico passa a produzir anticorpos para conter o excesso de gordura. Porém, esse ataque também pode afetar as células saudáveis.

Essas mesmas células de gordura fabricam hormônios que desequilibram o organismo, o que também favorece o surgimento do câncer de mama, endométrio, próstata e ovário.

Conheça outros fatores que explicam essa relação

Além da inflamação crônica, existem outros processos biológicos que tornam mais evidente a relação entre excesso de peso e câncer de mama. São eles:

  • desregulação da apoptose celular: a morte das células é um processo natural e programado pelo corpo, chamado de apoptose celular. Porém, estudos apontam que pessoas com excesso de peso podem ter esse processo desregulado, fazendo com que células alteradas continuem no organismo;
  • favorece a secreção de substâncias inflamatórias que promovem o crescimento de células cancerígenas;
  • dilatação dos vasos sanguíneos: o aumento dos vasos sanguíneos é um processo chamado de angiogênese, que acabam alimentando os tumores;
  • elevação dos hormônios sexuais: a obesidade favorece o aumento na produção de hormônios sexuais, o que contribui para a maior presença de estrogênio nas mulheres. Esse hormônio é um fator de risco para o câncer de mama;
  • gordura abdominal: o excesso de gordura abdominal também contribui para o aumento na fabricação de hormônios;
  • alteração na flora (microbiota) intestinal: o excesso de peso modifica o perfil das bactérias que compõem o trato intestinal, ajudando a desenvolver uma inflamação, além disso permitem que o estrogênio(hormônio femino) não seja eliminado nas fezes e retorne para circulação;
  • maior secreção de insulina: as células possuem receptores de insulina, hormônio que atua no aproveitamento da glicose. Quando há um excesso dessa substância, essas células tendem a se multiplicar, causando uma inflamação generalizada.

Portanto, após a leitura deste post, você conheceu os principais fatores que comprovam a relação entre obesidade e o câncer de mama. Vamos cuidar de nossa dieta e nos exercitar!

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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Cuidados que a mãe com implantes de silicone precisa tomar durante o período da amamentação

Cuidados que a mãe com implantes de silicone precisa tomar durante o período da amamentação

Amamentar é um ato instintivo, biológico e fundamental para o recém-nascido e para sua mãe. Pois, o leite materno é o melhor alimento de que ele vai precisar em seus primeiros meses de vida. Entretanto, é uma ação que precisa de atenção em alguns pontos, especialmente, no que diz respeito aos cuidados durante o período da amamentação das mães que tem implantes nos seios.

Nos próximos parágrafos, vamos saber mais sobre a amamentação com implantes e alguns cuidados básicos. Acompanhe!

É possível amamentar com implantes mamários?

Sim. Embora haja algumas poucas exceções, a maioria das mulheres com implantes podem dar de mamar sem nenhum tipo de problema. Sem dúvidas, a capacidade está relacionada ao estado das mamas antes de a cirurgia ter sido realizada e, possivelmente, do tipo de incisão que foi feita.

Contudo, existem situações que os implantes podem interferir na quantidade de leite produzido. Por outro lado, também há os casos em que não existe nenhum tipo de interferência nesse sentido.

Todavia, caso você tenha implantes pode haver certa preocupação com as consequências da amamentação nos seios. Mas nesse caso, o processo normal da mulher é que seus seios mudem de tamanho durante a gravidez e após a amamentação, porém, os implantes não são afetados.

Quais são os cuidados mais importantes no período de amamentação?

Com implante ou sem implante, há cuidados que precisam ser tomados pela mãe a favor da saúde dela e do próprio bebê. Dentre eles:

  • Caso faça uso de protetores de seios, eles devem ser trocados com frequência se ficarem úmidos. Isso ajuda reduzir riscos de infecções.
  • Se os mamilos estiverem machucados, o leite fresco pode ajudar a diminuir o desconforto e a sarar. Fazer massagens leves com algumas gotas antes e depois de amamentar pode ajudar.
  • Se fizer uso de medicamentos, sempre converse com seu médico.
  • A mamãe também precisa se preocupar com sua alimentação. É importante lembrar que nesse período a atividade metabólica aumenta em decorrência da produção de leite. Por isso, é necessário ingerir mais nutrientes e calorias.

Quais são os aspectos mais importantes?

Como vimos anteriormente, você pode amamentar normalmente. Mas há alguns aspectos que precisam ser levados em consideração e que são fundamentais para o sucesso do ato de amamentar. Alguns pontos a considerar são os seguintes:

  • Local das incisões para colocação dos implantes: caso elas tenham atravessado os mamilos ou aréolas, existe a possibilidade de que os ductos (canais por onde passa o leite) e nervos tenham sido cortados. Se esse for o caso, a amamentação pode não funcionar. Porém, quando as incisões são feitas próximas das axilas ou embaixo dos seios, os principais nervos e as glândulas mamárias são preservados.
  • Onde estão os implantes: os implantes podem ser posicionados abaixo da glândula mamária ou da musculatura do peito. A localização do implante não interfere na produção do leite.
  • Mamilos: um bom sinal de que os nervos estão funcionando bem, mesmo que a cirurgia ainda seja recente (nos últimos dois anos), é sentir os mamilos. Mesmo que não haja a sensação de mamilo cheio, a amamentação pode ser feita.
  • Mulheres submetidas à reconstrução mamária com implantes após mastectomia precisam estar cientes de que não podem amamentar e possuem grande chance de alterações de sensibilidade em seu mamilo.

Por fim, seja qual for a razão tenha levado ao implante ou o desejo de ter um, é muito importante que você tenha uma conversa franca com seu mastologista sobre os cuidados durante o período da amamentação. Isso ajudará a definir o melhor tipo de procedimento, assim como quais aspectos devem ser observados.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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O que é a Ginecomastia?

O que é a Ginecomastia?

Em alguns meninos e homens já adultos, os seios podem inchar tornando-se estranhamente grandes. O nome dado para essa condição é ginecomastia.

Tanto homens quanto mulheres, possuem glândulas mamárias, porém, nos homens, elas não são muito perceptíveis, uma vez que tendem a ser menores e não desenvolvidas.

Quer saber mais sobre esse assunto? Continue a leitura e fique por dentro!

Quando surge a ginecomastia?

Não há uma idade média para o surgimento da condição. Ou seja, a ginecomastia pode surgir em meninos recém-nascidos, durante a puberdade e até em adultos. Um fato interessante é que até a idade adulta, cerca de 90% dos casos são resolvidos. Entretanto, com o avançar da idade as chances de desenvolver esse problema podem aumentar.

Além disso, a ginecomastia não tem relação ou significa que a pessoa esteja acima do peso ou tenha gordura extra. Na realidade, esse problema está intimamente ligado a presença de tecido mamário adicional.

Sendo assim, é um equívoco a pessoa achar que fazer exercícios e trabalhar em uma redução de peso poderá contribui para o desaparecimento da ginecomastia.

Por que ocorre?

O corpo das crianças do sexo masculino produz um importante hormônio chamado de testosterona. Ele é o principal agente regulador do crescimento sexual durante o período de puberdade.

Por outro lado, os meninos também produzem um pouco de estrogênio, que é o hormônio orientador do crescimento sexual das meninas.

Quando um garoto está passando pela sua puberdade ou quando o corpo de um homem adulto produz menos testosterona, há um desequilíbrio entre esses dois hormônios.

E quando isso ocorre, na maioria dos casos, um maior percentual de estrogênio leva o tecido mamário do homem a inchar.

Há uma série de fatores que podem desencadear o desequilíbrio que apontamos acima, levando ao crescimento das mamas masculinas. Porém, em vários casos as causas não são muito exatas.

Além dos aspectos corporais, como o período de puberdade ou processo de envelhecimento, outros fatores que podem contribuir para o surgimento da condição são:

  • Uso de drogas ilegais, como heroína, esteroides anabólicas e maconha;
  • Medicação para diversas doenças, a exemplo dos usados no tratamento de úlceras, depressão, câncer e doenças cardíacas.
  • Tipos de cânceres também podem influenciar, especialmente, os que afetam as glândulas suprarrenais, glândula pituitária e tumores de pulmões.
  • Problemas da tireoide, uma vez que hormônios dessa glândula têm uma grande importância no crescimento e no desenvolvimento sexual da criança.
  • Doenças e lesões que prejudicaram os testículos.

Sintomas e tratamentos

O principal sinal da ginecomastia é a concentração de tecido gorduroso sob o mamilo. Entretanto, há casos em que esse caroço pode ser dolorido ou macio. Esse fator leva muitos pacientes adolescentes e até adultos a procurarem o médico com a ideia de que seja um câncer de mama que, como sabemos, também atinge um pequeno percentual dos homens.

A ginecomastia não indica, necessariamente, a presença de um câncer. Mas, normalmente, exames são feitos para que a condição seja descartada.

Outra característica vista nessa condição, é o crescimento desigual das mamas. Ou seja, um acaba ficando maior que o outro.

Quando o problema causa inconvenientes e incômodos psicológicos, além de desconforto social na pessoa, a cirurgia pode ser um recurso válido. A recuperação tende a ter baixo risco e ser rápida.

Se o aumento das mamas for devido exclusivamente por gordura, isto é chamado de lipomastia e causa confusão frequente com a ginecomastia.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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