Câncer de mama

A importância de uma abordagem multidisciplinar na cura do câncer de mama

A importância de uma abordagem multidisciplinar na cura do câncer de mama

Contar com o suporte de uma equipe multidisciplinar no tratamento do câncer de mama é fundamental, considerando que a doença envolve diferentes etapas no seu desenvolvimento. Assim, os especialistas estão aptos a prestar o atendimento necessário nas suas respectivas áreas de atuação.

Você sabe como funciona esse tipo de abordagem? Quer saber mais? Então, continue a leitura do texto. Neste post, explicaremos mais sobre o trabalho conjunto de diferentes especialidades na cura deste câncer.

Por que a abordagem multidisciplinar no tratamento do câncer de mama é importante?

O câncer é uma doença complexa e multifatorial, ou seja, por ser provocada por diferentes razões. Além disso, as células malignas são capazes de surgir ou de se espalhar para várias partes do corpo.

Neste sentido, um único profissional não é capaz de tratar sozinho a doença, principalmente o câncer de mama. Quanto mais avançado o tumor estiver, maior a importância da abordagem multidisciplinar.

Ademais, o trabalho conjunto de diversos especialistas busca favorecer o tratamento do paciente e dar suporte emocional aos seus familiares. Além disso, possibilita o atendimento individual de cada caso, centrado na necessidade do paciente.

Quais os profissionais que compõem a equipe multidisciplinar?

Conforme mencionado anteriormente, a abordagem conjunta proporciona o atendimento individualizado do paciente. Por isso, a composição da equipe pode variar a cada caso. No entanto, ela costuma ser formada pelos seguintes especialistas:

  • médico oncologista: trata-se do profissional que analisa as características da doença, estado de saúde do paciente, define o método mais adequado de tratamento e acompanha a evolução do quadro;
  • enfermeiro: é quem aplica o tratamento prescrito, monitora os sinais vitais do paciente, coleta informações sobre os efeitos do tratamento, administra as medicações, realiza curativos e se disponibiliza a atender as necessidades do paciente;
  • equipe radioterápica: composta por médico radio-oncologista e técnico radioterápico, essa equipe é dedicada à realização das sessões de radioterapia, quando necessárias;
  • nutricionista: profissional que regula e acompanha a alimentação do paciente. A ingestão dos nutrientes necessários possibilita que ele esteja mais forte para realizar o tratamento;
  • farmacêutico: especialista em medicações e nas suas interações com o organismo do paciente, sendo capaz de indicar a posologia adequada de um fármaco, reações adversas e efeitos colaterais;
  • psicólogo: o profissional de saúde mental é indispensável no tratamento do câncer de mama. Isso porque é ele quem dá o suporte emocional ao paciente e a sua família durante todo o processo;
  • fisioterapia: é quem trabalha para preservar a qualidade de vida dos pacientes, mantendo a integridade dos sistemas e órgãos do paciente, prevenindo e atenuando os efeitos colaterais do tratamento;
  • cirurgião plástico: profissional especializado na reconstrução da mama, durante ou após uma mastectomia;
  • terapeuta ocupacional: indicado para intervir nas questões ligadas à saúde, educação e vida social. O terapeuta atua quando o paciente passa por uma limitação que afete sua qualidade de vida.

Enfim, a abordagem multidisciplinar é necessária para aliviar o desconforto do paciente, pois, o tratamento contra o câncer de mama pode ser muito agressivo. Ademais, o trabalho conjunto de diversos profissionais fortalece a saúde física e mental do paciente.

Por fim, quando o tratamento é realizado por uma equipe multidisciplinar, o paciente têm maiores chances de alcançar a cura do câncer de mama e não precisa alternar entre diferentes clínicas para continuar o tratamento.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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Entenda A Relação Entre Excesso De Peso E O Câncer De Mama

Entenda A Relação Entre Excesso De Peso E O Câncer De Mama

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 13 em cada 100 casos de câncer no Brasil estão relacionados ao sobrepeso e obesidade. Entre os diferentes tipos de tumores em que o excesso de peso representa um fator de risco está o câncer de mama.

Você já conhecia essa relação? Então, não deixe de ler este post. A seguir, explicaremos tudo sobre como o peso corporal influencia no desenvolvimento de tumores nessa região.

Por que o excesso de peso é um fator de risco para o câncer de mama?

De acordo com estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), estima-se que até 2025, o Brasil tenha 29 mil casos de câncer relacionados com o excesso de peso e a obesidade. Desse total, o câncer de mama representa cinco mil dos diagnósticos.

Ainda, a relação entre a obesidade e o câncer pode ser explicada por diferentes razões. Primeiro, porque os obesos apresentam maiores níveis de insulina no sangue, estimulando o crescimento das células, incluindo as cancerosas.

Da mesma forma, o excesso de gordura corporal também causa uma inflamação crônica generalizada no corpo, pois, o sistema imunológico passa a produzir anticorpos para conter o excesso de gordura. Porém, esse ataque também pode afetar as células saudáveis.

Essas mesmas células de gordura fabricam hormônios que desequilibram o organismo, o que também favorece o surgimento do câncer de mama, endométrio, próstata e ovário.

Conheça outros fatores que explicam essa relação

Além da inflamação crônica, existem outros processos biológicos que tornam mais evidente a relação entre excesso de peso e câncer de mama. São eles:

  • desregulação da apoptose celular: a morte das células é um processo natural e programado pelo corpo, chamado de apoptose celular. Porém, estudos apontam que pessoas com excesso de peso podem ter esse processo desregulado, fazendo com que células alteradas continuem no organismo;
  • favorece a secreção de substâncias inflamatórias que promovem o crescimento de células cancerígenas;
  • dilatação dos vasos sanguíneos: o aumento dos vasos sanguíneos é um processo chamado de angiogênese, que acabam alimentando os tumores;
  • elevação dos hormônios sexuais: a obesidade favorece o aumento na produção de hormônios sexuais, o que contribui para a maior presença de estrogênio nas mulheres. Esse hormônio é um fator de risco para o câncer de mama;
  • gordura abdominal: o excesso de gordura abdominal também contribui para o aumento na fabricação de hormônios;
  • alteração na flora (microbiota) intestinal: o excesso de peso modifica o perfil das bactérias que compõem o trato intestinal, ajudando a desenvolver uma inflamação, além disso permitem que o estrogênio(hormônio femino) não seja eliminado nas fezes e retorne para circulação;
  • maior secreção de insulina: as células possuem receptores de insulina, hormônio que atua no aproveitamento da glicose. Quando há um excesso dessa substância, essas células tendem a se multiplicar, causando uma inflamação generalizada.

Portanto, após a leitura deste post, você conheceu os principais fatores que comprovam a relação entre obesidade e o câncer de mama. Vamos cuidar de nossa dieta e nos exercitar!

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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Fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama

Fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama

Você sabia que depois dos tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é a neoplasia maligna que mais acomete mulheres no país? Só em 2019 foram mais de 59 mil novos casos, o que corresponde a aproximadamente 51 ocorrências a cada 100 mil brasileiras.

De acordo com a IARC,  Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, o câncer de mama está entre os tipos mais comuns no mundo, juntamente com os cânceres de pele, pulmão e intestino. Sua letalidade é alta, sendo o quinto tipo de tumor que mais mata mundialmente.

A boa notícia é que, ao ser diagnosticado e tratado precocemente, as chances de cura são altas. É importante ressaltar que uma das maneiras de detectar o câncer precocemente é conhecer os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Isso porque quem possui um ou mais fatores precisam redobrar a atenção e os cuidados preventivos.

Ao notar qualquer sinal suspeito, as pessoas com maior propensão ao desenvolvimento desse tipo de câncer devem buscar suporte especializado imediatamente. Além disso, pessoas que conhecem fatores que aumentam a predisposição podem se preparar para controlar condições evitáveis, como tabagismo e má alimentação.

Quer descobrir quais são os aspectos que favorecem o surgimento de tumores malignos nas mamas? Leia o artigo e descubra.

Idade avançada

O câncer de mama é mais incidente em mulheres a partir dos 50 anos de idade, o que não significa que as mulheres mais jovens devam se descuidar. Há cada vez mais casos em mulheres na faixa dos 30 e 40 anos. A ocorrência entre as mulheres com 20 anos é rara. Geralmente o aparecimento do câncer de mama em mulheres jovens está associada a outros fatores de risco, como hereditariedade. Vale ressaltar que o câncer de mama é mais comum em mulheres mais velhas devido ao aumento da exposição a alterações biológicas típicas do próprio envelhecimento.

Questões hormonais

Fatores endócrinos, história reprodutivo e outras questões hormonais elevam o risco de câncer de mama. Merece atenção especial o estímulo estrogênico exógeno (Quando se toma ou injeta-se) ou endógeno(produzido pelo próprio corpo). Sendo assim, são mais propensas aos tumores na mama as mulheres que tiveram A primeira menstruação(menarca) precoce, a última menstruação (menopausa) tardia, primeira gravidez depois dos trinta, esterelidade, uso prolongado de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal. São fatores que sugerem uma maior exposição da mulher aos hormônios.

Estilo de vida

O estilo de vida desregrado é um dos fatores de risco mais comuns para variados tipos de câncer, incluindo o câncer de mama. Nesse sentido, o risco é aumentado em mulheres que fumam, que bebem excessivamente bebida alcoólica, que levam uma vida sedentária e possuem uma alimentação rica em gordura, açúcar, carne vermelha e aditivos químicos. A prática regular de exercícios e a adoção de uma alimentação balanceada são essenciais para controlar o peso e, consequentemente, evitar o câncer de mama.

Recomenda-se:

  • Manter um peso adequado ao longo da vida;
  • fazer atividade física moderada de 150-300 minutos e intensa de 75-150min por semana, e quanto mais próximo do teto (300min) melhor!;
  • crianças e adolescentes devem fazer atividades físicas por pelo menos 1 hora diária;
  • limitar comportamentos sedentários;
  • seguir parão de dieta saudável;
  • melhor não ingerir álcool, mas se o fizer, limitar para 1 dose por dia para as mulheres e 2 doses para os homens.

Exposição à radiação

Outro fator de risco é a exposição à radiação ionizante. Cumpre salientar que o risco de câncer de mama por radiação ionizante é proporcional à frequência e dose da radiação. Doses altas ou moderadas (como as doses dos tratamentos radioterápicos) na região do tórax durante a juventude ou até mesmo as doses baixas e frequentes (como nos exames de mamografia) podem aumentar as chances de desenvolvimento de tumores nas mamas.

Hereditariedade

Fatores hereditários e genéticos também possuem relação com o câncer de mama, sobretudo no que diz respeito às mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. Segundo pesquisas, os casos de câncer de mama acontecem com mais frequência com mulheres que têm casos de câncer de mama ou câncer de ovário na família. Nos raros casos em que homens desenvolvem câncer de mama, a ocorrência também é mais comum quando há histórico familiar entre parentes consanguíneos. Mesmo assim, esse não é o fator mais determinante. De 5 a 10% de todos os casos estão ligados a fatores genéticos/hereditários.

Quer saber mais sobre câncer de mama? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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Fui diagnosticada com câncer de mama: e agora?

Fui diagnosticada com câncer de mama: e agora?

A descoberta de um câncer de mama pode abalar psicologicamente qualquer pessoa. Mas, é importante que a paciente foque no tratamento, uma vez que, quanto mais precoce for o diagnóstico, o tratamento tende a ser mais efetivo e menos agressivo.

Apesar da incidência desse tipo de câncer ter números parecidos com de outros países, a taxa de mortalidade no Brasil ainda é alta. Uma mudança neste perfil seria necessária e se daria, justamente, pela conscientização da população sobre a doença e, com isso, conseguiria-se diagnósticos precoces.

O que fazer após um diagnóstico de câncer de mama?

Após receber o diagnóstico, é preciso realizar o tratamento o quanto antes. Para isso, o médico responsável irá traçar uma estratégia de tratamento, de acordo com as características do tumor. O tratamento é feito conforme o estadiamento da doença (momento em que é feito o diagnóstico da doença), localização do nódulo e das condições de saúde da paciente.

O prognóstico, no entanto, irá depender do estágio do câncer e de condições, como metástases e características da paciente, como idade e comorbidades. 

Assim, o tratamento pode ser local ou sistêmico (para o corpo todo). Entenda cada uma das situações, a seguir.

Tratamento local

Trata o tumor localmente, sem afetar o resto do corpo. Dessa maneira, a terapia local é composta por:

  • cirurgia;
  • radioterapia.

Tratamento sistêmico

Este tipo de terapia recorre ao uso de medicamentos, que podem ser orais ou via corrente sanguínea. Para tratar o câncer localizado na mama, mais de um tipo de tratamento sistêmico pode ser realizado. Eles podem ser feitos por meio de:

  • quimioterapia;
  • terapia alvo;
  • imunoterapia;
  • terapia hormonal. 

Geralmente, pacientes que possuem esse tipo de câncer têm que passar pela cirurgia de retirada do tumor, assim como a combinação dos tipos de terapias locais e sistêmicas.

Pode ser realizado antes ou depois da cirurgia. Esta indicação dependerá do tipo do tumor e de alguns critérios como, por exemplo, o estadiamento, ou seja, o momento da doença no diagnóstico.

Tratamento do câncer de mama conforme o estágio da doença

Além do médico oncologista, participam do tratamento do câncer uma equipe multidisciplinar, composta por mastologista, quando o tumor se localizar nas mamas, radioterapia e cirurgião. Além disso, uma equipe mais ampla, formado por outros profissionais da saúde, como psicólogos, enfermeiros e nutricionistas também são essenciais.
Conhecendo o estadio, ou seja, a fase ou o momento em que a doença se encontra no diagnóstico, a equipe consegue ter uma ideia do tratamento a ser seguido, falando a mesma “ língua”.

Câncer de mama em estágio I e II

Nos estágios iniciais da doença (I e II), normalmente, o tratamento consiste na retirada cirúrgica do tumor ou na mastectomia, no qual retira-se toda a mama. Após o procedimento, é levada em consideração a necessidade de radioterapia. Além disso, a terapia sistêmica também pode ser abordada e fazer com que a paciente passe, também, por outros tipos de medicamentos.

Câncer de mama em estágio III

O estágio III é caracterizado quando o tumor possui um tamanho considerável e ainda não se espalhou. Nesse caso, recorre-se, primeiramente, ao tratamento sistêmico, com o objetivo de diminuir o tamanho do tumor para que, assim, seja realizada o procedimento cirúrgico para a retirada do câncer.

Tumor em estágio IV

Este estágio prevê a abordagem sistêmica, buscando um equilíbrio entre a resposta tumoral e o prolongamento da sobrevida da paciente, levando em consideração os efeitos colaterais do tratamento. 

O câncer de mama é uma doença que tem cura, quando é diagnosticada precocemente. Por isso, faça o autoexame com periodicidade e marque uma consulta com um médico mastologista, para a realização de exames e esclarecimento de dúvidas. Caso você tenha sido diagnosticada com a doença, discuta o tratamento com o seu médico e tire todas as suas dúvidas sobre o tratamento.

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Câncer de mama: como é feito o diagnóstico?

Câncer de mama: como é feito o diagnóstico?

Em todo mundo, o câncer de mama é o mais comum em mulheres. No Brasil, a doença ocupa a segunda posição, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma, correspondendo a 29% dos casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer.

Apesar de raro, esse tipo de câncer também acomete homens, representando apenas 1% do total de casos da doença. O diagnóstico precoce é importante, uma vez que, além de aumentar as chances de cura, pode proporcionar, inclusive, um tratamento menos agressivo. 

Quais são os sintomas do câncer de mama?

Diferente de outros tipos de tumores, o câncer, quando acomete as mamas, pode ser percebido em fase inicial. O principal indício é o surgimento do nódulo. O caroço possui a característica de estar fixado internamente, além de ser indolor. Além do nódulo, é importante que a mulher perceba outros sinais, para que a doença seja detectada.

Esses sinais incluem:

  • Saída de líquido anormal pelos mamilos;
  • Nódulos nas axilas e pescoço; 
  • Alterações no bico do peito ou da pele.

É importante que, em qualquer sinal de alteração, a mulher procure ajuda médica para investigação do caso. 

Quando descoberto em fases iniciais, o câncer na mama tem as chances de cura aumentada em grande parte dos casos. Além de ter, também, a possibilidade de tratamentos menos agressivos. Por isso, mulheres de todas as idades devem realizar o autoexame.

A observação das mamas pode ser feita durante o banho, enquanto se apronta para sair, ou a qualquer momento que seja possível analisar, com calma, se há alguma alteração no local.

Além disso, é importante que mulheres acima de 40 anos de idade façam o acompanhamento e a mamografia a cada dois anos, periodicidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dentre os benefícios da mamografia, estão a detecção precoce e, com isso, maior chance de cura.

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?

A descoberta de alterações mamárias é feita, em grande parte dos casos, casualmente, pela própria mulher. O autoexame, composto pela autopalpação e pela observação das mamas, deve ser realizado mensalmente. Caso seja detectada alguma mudança no autoexame, a mulher deve procurar orientação médica para a realização de exames para a conclusão do diagnóstico. Para isso, o médico poderá solicitar:

  • Exame clínico: realizado pelo próprio médico. Ele visa a análise de alterações relatadas pela paciente. 
  • Exames de imagem: dentre os exames de imagem estão a mamografia, a ultrassonografia e a ressonância magnética. Eles tem o objetivo de identificar a existência de nódulos, assim como registrar informações, como tamanho, localização e formato do caroço.
  • Biópsia: a biópsia é feita com o objetivo de identificar se o nódulo é ou não maligno. Para isso, é realizada a remoção de uma pequena quantidade do tecido da estrutura encontrada. A extração do tecido pode ser realizada, principalmente por meio de punção aspirativa por agulha fina, biópsia por agulha grossa, biópsia cirúrgica ou do linfonodo.

A escolha da biópsia é realizada de acordo com o tipo do nódulo encontrado, do tamanho, da localização e da quantidade de tumores encontrados pelo exame de imagem. Assim que o diagnóstico é concluído, cabe ao médico mastologista e sua equipe traçar a melhor estratégia de tratamento do câncer de mama. 

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Como é a cirurgia para tratar o câncer de mama?

Como é a cirurgia para tratar o câncer de mama?

A incidência de câncer de mama no Brasil caiu, mas a doença continua sendo um desafio. Isso acontece porque a doença atinge 3 a cada 100 mil brasileiras, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Infelizmente, a mortalidade ainda é significativa, já que 70% dos casos são diagnosticados na fase avançada da patologia. Nesse cenário desafiador, a mulheres mais pobres são as mais afetadas.

Mas, não para por aqui, porque a desigualdade também é regional. Mulheres das regiões Norte e Nordeste são as que menos conseguem realizar exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Vale acrescentar que a descoberta precoce do câncer de mama é fundamental, principalmente porque é possível realizar cirurgia para tratá-lo. Neste artigo, especificamente, explico como é feita a operação e ainda mostro como essa intervenção pode salvar vidas. Quer saber mais? Continue a leitura!

Tipos de cirurgias para o câncer de mama

De forma geral, a intervenção cirúrgica é recomendada para retirar o máximo que pudermos do tumor. Dentro de uma margem de segurança, ela também é realizada para avaliar a disseminação da patologia, aliviar os sintomas do câncer avançado e reconstruir a mama. Ou seja, temos aí diferentes situações e motivos distintos para a realização do procedimento.

No que tange à operação, existem dois tipos de cirurgias principais: mastectomia e cirurgia conservadora da mama. No primeiro caso, o procedimento envolve a retirada de toda a mama (uma ou dua), além dos tecidos próximos, em alguns casos.

Já no segundo caso, temos a cirurgia conservadora da mama, que também é conhecida como quadrantectomia, mastectomia parcial, tumorectomia ou mastectomia segmentar.

Como o próprio termo sugere, o objetivo é preservar o máximo da mama, retirando apenas a parte afetada pelo tumor. Mas, é claro que a proporção de retirada está muito relacionada a outros fatores, além da localização do câncer na mama.

Como a cirurgia para o câncer de mama é definida?

Na fase inicial, a mulher tem a possibilidade de escolher o tipo de cirurgia. Ou seja, a vantagem de optar pela cirurgia conservadora está no fato de ela poder manter o máximo possível da mama.

Por outro lado, ela precisará realizar radioterapia. Agora, caso opte pela mastectomia, terá a oportunidade de eliminar a radioterapia do tratamento. Veja como a escolha é feita:

Linfonodos

O procedimento é feito para descobrir se o câncer se espalhou para os linfonodos. Para tanto, ele são removidos e analisados no microscópio. Ou seja, é uma parte imprescindível do estadiamento da patologia, pois temos a chance de removê-lo durante a operação de retirada do tumor ou numa intervenção separada.

Reconstrução mamária

Depois que a mastectomia é realizada, a depender do tamanho do tumor e do tecido mamário retirados, pode ser necessária uma intervenção de reconstrução da mama. O objetivo é possibilitar que o aspecto estético fique bem próximo da expectativa da paciente.

Como funciona a cirurgia no estágio avançado do câncer?

Quando o câncer se dissemina, a cura é improvável. No entanto, a cirurgia pode ser útil para amenizar as dores da pacientes, porque, em alguns casos, o tumor provoca feridas.

Mas, além disso, o procedimento é oportuno para tratar pequenas áreas e, principalmente, quando o câncer está comprimindo o fígado ou a medula espinhal. No contexto geral, a cirurgia para tratar o câncer de mama é muito útil, sobretudo, na fase inicial da doença. Por isso, é muito importante obter o diagnóstico precoce.

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Tipos de câncer de mama

Tipos de câncer de mama

O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum do mundo, ficando atrás somente do câncer de pele. Só para ter ideia, a cada ano são diagnosticados mais de 50 mil novos casos da doença. Embora seja uma séria condição de saúde, se o câncer de mama for detectado precocemente, as chances de cura são bastante elevadas, o que reafirma a importância da regularidade nos exames de prevenção, como o autoexame (auto-orientação) mamário e a mamografia. Tumores nas mamas são resultantes do crescimento desordenado de células anormais na região dos seios. Tal fenômeno pode ser desencadeado por alterações em genes que atuam nos mecanismos de reprodução e divisão celular. Desse modo, se desenvolvem tumores malignos capazes de se espalhar para outros órgãos e colocar em risco a saúde e a vida da mulher. Cumpre salientar que alguns fatores podem aumentar as chances de desenvolvimento do câncer de mama, entre eles, vale citar o tabagismo, o sedentarismo, a alimentação desequilibrada e a hereditariedade. Nem todos sabem, mas não existe somente uma forma de câncer nas mamas. Na verdade, os tumores podem se apresentar de diferentes maneiras. Neste artigo, trazemos informações sobre os principais tipos de câncer de mama para você conhecer. Confira.

Quais são os principais tipos de câncer de mama?

1. Carcinoma ductal invasivo

Esse é o tipo mais frequente, conhecido também como infiltrante. O carcinoma ductal invasivo se instala especificamente no ducto mamário e, quando avança, é capaz de destruir as paredes desse ducto, chegando ao interior do tecido adiposo dos seios. Caso não seja diagnosticado e tratado rapidamente, pode ocorrer metástase para outras regiões do organismo por meio do sistema circulatório e linfático. A detecção tardia dificulta o tratamento e reduz as chances de cura.

2. Carcinoma ductal in situ

O carcinoma ductal in situ é um tumor mamário em estágio inicial. Suas células cancerosas estão localizadas no interior dos ductos e não se espalham facilmente. Sendo assim, as chances de expansão do tumor para outros tecidos e órgãos são pequenas. Por isso, a abordagem terapêutica costuma ser mais branda e menos invasiva. De acordo com estimativas recentes, aproximadamente 20% dos novos casos identificados de câncer de mama são desse tipo.

3. Carcinoma lobular invasivo

O carcinoma lobular invasivo é o segundo tipo de câncer de mama mais comum. Se instala dentro dos lóbulos mamários de ambos os seios e pode estar relacionado ao surgimento do câncer de ovário. Seu diagnóstico é mais difícil e geralmente tardio. Além disso, as chances de se espalhar para tecidos ao redor dos lóbulos são muito altas.

4. Tipos especiais

Existem ainda outros tipos de cancer de mama que são consideradas incomuns e que possuem características especiais podem ter bom ou mau prognóstico e precisarão ter seus tratamentos individualizados. São exemplos: medulares, metaplásicos, Paget, entre outros.  

Quais são os principais subtipos de câncer de mama?

Além dos tipos as pesquisas moleculares revelaram que o câncer de mama possui várias facetas e por isso precisam ser tratados de forma individualizada, já que possuem diferentes comportamentos em cada situação. Sua classificação depende da presença ou não de alguns marcadores, receptores ou substâncias nas células do tumor:
  • LUMINAL A: expressa receptores de estrogênio e progesterona, não tem amplificação do HER2 e apresenta um Ki-67 menor que 15%. Apresenta melhor prognóstico.
  • LUMINAL B: expressa receptores de estrogênio e progesterona, não tem amplificação do HER2 e apresenta um Ki-67 maior que 15%. Apresenta agressividade um pouco maior que o LUMINAL A.
  • HER2: apresenta amplificação do gene ERBB2. Normalmente são negativos para receptores hormonais e apresenta um Ki-67 acima de 15%. Apresenta alto grau de agressividade biológica, porém respondem a terapia com anticorpo anti-Her2.
  • BASAL-SÍMILE: é originário das células basais e é negativo para os receptores hormonais e HER2. São positivos para CK 5/6, EGFR e apresenta Ki-67 acima de 15 %. São de mau prognóstico.
  • TRIPLO-NEGATIVO: também é originário das células basais e é negativo para os receptores hormonais e HER2. São negativos para CK 5/6, EGFR e apresenta Ki-67 acima de 15 %. São de mau prognóstico.
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6 hábitos que ajudam na prevenção do câncer de mama

6 hábitos que ajudam na prevenção do câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de neoplasia mais comuns nas mulheres, no Brasil e no mundo. A doença fica atrás apenas do câncer de pele. No país, ele é responsável por 29% dos novos casos de câncer diagnosticados. Vale destacar que essa doença é causada pela multiplicação anormal e desordenada das células da mama, que crescem e formam um ou mais tumores na região.

Existem diversos tipos de câncer nas mamas. Por isso, a enfermidade pode evoluir de maneiras diferentes, e com níveis distintos de agressividade. Enquanto alguns tipos de câncer na região se desenvolvem lentamente, outros crescem de forma acelerada.

Quando descoberto precocemente, e tratado de forma adequada, o câncer de mama apresenta boas chances de cura, além de alta taxa de sobrevida. Porém, melhor do que tratar é evitar que ele se instale. Confira a seguir 6 hábitos que auxiliam na prevenção desse tipo de câncer. Vem comigo!

Como prevenir o câncer de mama?

1 Pratique exercícios físicos regularmente

A prática regular de atividades físicas ajuda – e muito – na prevenção do câncer de mama. Pessoas que praticam atividades físicas têm 23% menos chances de desenvolver a doença. Em geral, vários tipos de tumores estão associados ao sedentarismo e sobrepeso. O câncer de mama é um deles! No caso das mulheres, quanto maior o peso, maiores são as possibilidades de ter câncer de mama, principalmente no período da menopausa.

Justamente nessa fase, os exercícios físicos são capazes de diminuir os níveis de estrogênio, hormônio que está relacionado ao desenvolvimento de tumores mamários.

2 Fique atento ao histórico familiar

Se na sua família há casos conhecidos de câncer de mama, redobre a atenção com a saúde. Visite o mastologista com frequência, faça exames periódicos para controle e não abra mão de realizar mamografias anuais, para manter a saúde em dia e diagnosticar eventuais alterações precocemente. Ainda que você seja jovem, se houver casos de câncer na família, a prevenção deve começar cedo. Fica a dica!

3 Evite o consumo abusivo de álcool

O alcoolismo eleva significativamente as chances de câncer de mama. Para se ter ideia, o consumo de 14 gramas de álcool por dia aumenta os riscos de tumores mamários em 30%. Além disso, tomar bebidas alcoólicas é um hábito que influencia diretamente as vias de atuação do estrógeno, hormônio associado ao surgimento do câncer de mama.

4 Aposte na ingestão de ômega 3

A ingestão de ômega 3, ácido graxo com ação antioxidante, pode ajudar na prevenção. O ômega 3 é encontrado em determinados alimentos, como sardinha, arenque, atum, salmão, oleaginosas, arroz selvagem, linhaça, chia, couve e óleo de peixe.

5 Fuja do estresse

O estresse é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Mulheres que possuem uma rotina muito estressante e agitada têm o dobro de chances de apresentar tumores nas mamas. Daí a necessidade de levar a vida de forma equilibrada, evitando a sobrecarga de trabalho e o acúmulo de tarefas. Vale a pena encontrar um tempo para relaxar, descansar e se conectar com a natureza.

6 Inclua vegetais no cardápio

Quem consome vegetais com frequência pode reduzir os riscos de desenvolver a doença em até 45%. Sendo assim, é recomendável incluir alimentos na dieta, como mostarda, brócolis, couve e outras hortaliças verdes. Essas opções são ricas em glucosinolatos, aminoácidos que colaboram para a prevenção de tumores mamários. Frutas e legumes também são bem-vindos.

Quer saber mais sobre câncer de mama? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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Tudo o que você precisa saber sobre prevenção do câncer de mama

Tudo o que você precisa saber sobre prevenção do câncer de mama

O câncer de mama é o principal tipo de câncer na mulher. No Brasil, é a principal ocorrência de câncer em geral (28,1%), uma porcentagem acima da média mundial. Apesar dos dados alarmantes, o fato é que há um bom índice de cura. Se detectado precocemente, o índice de cura desse tipo de câncer é de 98%. Para o diagnóstico precoce, é indispensável que as mulheres adotem medidas de prevenção.

Normalmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início, mas a principal manifestação da doença – e naturalmente a mais temida pelas mulheres – é a ocorrência do caroço (nódulo) na mama, que pode ser identificado no próprio autoexame ou auto-orientação. Como, então, prevenir o câncer de mama?

Autoexame ou Auto-orientação

Dada a importância do diagnóstico precoce, os métodos de prevenção precisam fazer parte da rotina das mulheres. O principal deles é o autoexame ou auto-orientação, recomendado a partir da adolescência. A palpação dos seios pode ser feita em casa mesmo, de preferência durante o banho ou quando deitada. Assim, é possível notar se existem nódulos nas mamas.

Acompanhamento médico

Para mulheres acima dos 30 anos, quando começam outras transformações hormonais na mulher, indica-se o acompanhamento regular com um  mastologista. Lembrando que o mastologista é o especialista em doenças da mama e deve ser procurado em qualquer idade e sempre que houver qualquer duvidas sobre as mamas.

 A partir dos 40 anos, as mulheres também devem procurar o especialista para saber quando iniciar suas mamaografias regularmente. O método é fundamental para que haja a detecção ainda na fase inicial, portanto, antes de ser palpável, o que aumenta as chances de cura. Recomenda-se que o exame seja feito pelo menos uma vez por ano. Nesta faixa etária as mamas comecam a sofre influencias das alterações hormonais e o exame de mamaografia torna-se mais efetivo.

A falta de acompanhamento, em alguns casos, não é necessariamente negligência, mas, principalmente, medo ou falta de orientação. Entretanto essa barreira precisa ser evitada para que, em caso concreto de câncer de mama, o tratamento seja o mais rápido possível

Alimentação balanceada

Os cuidados não estão somente ligados ao aspecto clínico. A alimentação saudável, com redução de comidas gordurosas, é uma importante aliada. Frutas, legumes, verduras e vegetais devem ser prioridade em uma dieta equilibrada que contribua para a qualidade de vida, além de serem elementos que protegem contra vários tipos de câncer.

Atividade física

O sedentarismo também deve ser evitado. A prática de atividades físicas é uma hábito saudável que precisa ser adquirido. Elas reduzem em mais de 30% as chances de câncer de mama. Exercícios como corridas e pedaladas eliminam o excesso de lipídios que circulam no sangue, evitando que o tumor se aproveite dessas moléculas.

Evite cigarro e álcool

O cigarro fica explicitamente proibido, especialmente pela alta quantidade de substâncias tóxicas que podem levar, entre outras doenças, ao câncer. O alcoolismo também é um alto fator de risco e pode ser responsável direto pelo desenvolvimento desse tumor.

O segredo de uma vida saudável é o bom senso e o equilíbrio. Viva feliz!!!

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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Câncer de mama: conheça os riscos do diagnóstico tardio

Câncer de mama: conheça os riscos do diagnóstico tardio

O câncer de mama, doença que atinge muitas mulheres no Brasil e no mundo, tem como fator agravante o diagnóstico tardio. Muitas mulheres adiam a mamografia e o exame clínico e não realizam o autoexame ou auto-orientação com frequência. Com isso, quando há o diagnóstico, a doença já está em fase avançada, sendo quase inevitável a mastectomia (retirada da mama afetada). Segundo estudos, cerca de 70% dos casos de câncer de mama no Brasil são diagnosticados tardiamente.

Os mastologistas garantem que uma das melhores formas de prevenção ao câncer de mama é o diagnóstico precoce por meio da auto-orientação, que se trata de toques leves e sequenciais nas mamas, além de exames clínicos ou a própria mamografia. Devido ao grande número de mulheres que não se cuidam nesse sentido, a campanha Outubro Rosa foi criada, com o intuito de fortalecer a importância da prevenção e do diagnóstico em fase inicial.

Além de aumentar as chances de a mama não ser removida e não haver riscos para a vida da mulher, o tratamento necessário para um câncer em fase inicial é muito mais barato e acessível para as mulheres com baixa renda. As cirurgias são mais conservadoras e a probabilidade de cura é muito alta, podendo-se evitar tratamentos complementares na maioria das vezes.

Mas quando a incidência é maior?

Os exames de rotina mamária devem ser feitos por mulheres de todas as idades. Para as mulheres com menos de 20 anos, o indicado é fazer a auto-orientação mensalmente, mesmo que a incidência de câncer nessa idade seja mais baixa. A procura pelo mastologista, especialista em doenças da mama pode acontecer em qualquer idade.

Para as mulheres mais velhas, além do autoexame, é preciso marcar um exame clínico mamário pelo menos uma vez a cada três anos. A mamografia em si não é tão recomendada para mulheres com menos de 40 anos, uma vez que a mama ainda é muito densa nessa faixa etária, o que reduz a eficácia do exame.

As mulheres com mais de 40 anos, fase em que a incidência desse câncer é muito maior, devem fazer a mamografia anualmente. Essa recomendação se deve ao fato de que, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), 40% dos casos no Brasil ocorrem em mulheres de 40 a 50 anos de idade.

Possíveis causadores

Além do fator etário, mulheres que ultrapassam a idade dos 30 anos sem ter filhos têm mais probabilidade de desenvolverem a doença do que as que foram mães até essa idade. A falta de exercícios físicos, a má alimentação, obesidade e, principalmente, os fatores hereditários, podem ser causadores da doença.

Sentindo ou não algo diferente em seu organismo ou na própria mama, o exame de toque é necessário sempre para permitir um auto-conhecimento de seu corpo, pois algum nódulo pode aparecer rapidamente, sem que seja sentido algum desconforto. Muitos são tão pequenos, que o toque não é capaz de perceber. O exame clínico  identifica lesões de poucos centímetros e até mesmo milimétricas. Qualquer sinal na mama diferente do habitual, poderá ser um motivo para um esclarecimento junto ao mastologista.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

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