cirurgia oncoplástica mamária

Cirurgia oncoplástica mamária: quando ela é indicada?

Cirurgia oncoplástica mamária: quando ela é indicada?

Os seios normalmente representam o lado sensual e maternal das mulheres. Por isso, essa região do corpo costuma ser muito apreciada por elas. No entanto, quando elas são surpreendidas por um diagnóstico de câncer de mama, imediatamente, a fragilidade emocional e física se tornam visíveis.

Esse tipo de reação é absolutamente compreensível, porque não bastasse a doença, elas ainda precisam conviver com a possibilidade de remoção de uma ou das duas mamas. Ou seja, algo que afeta completamente a autoestima.

No entanto, as coisas estão mudando. Hoje, o intercâmbio de informações entre cirurgião plástico e mastologista traz muitos benefícios no campo estético.

Para que você tenha uma ideia, já é possível planejar um pré-operatório significativo para elas. A cirurgia oncoplástica mamária é a prova disso. Continue lendo o artigo e veja quando o procedimento é indicado.

O que é a cirurgia oncoplástica mamária?

A cirurgia oncoreconstrutora ou oncoplástica mamária representa um conjunto de técnicas de operação oncológica nas mamas. O procedimento está relacionado a técnicas de cirurgia plastica, cujo emprego é focado no tratamento do câncer de mama.

A metodologia é utilizada desde a década de 80 e tem o objetivo de proporcionar um acabamento estético melhor para a mama depois da retirada do tumor.

Quais são os benefícios dessa técnica?

Uma das vantagens, sem sombra de dúvidas, está no fato de o procedimento reduzir a quantidade da mastectomia, que é o procedimento de retirada de uma ou das duas mamas. Ou seja, por meio dela, conseguimos realizar ressecções amplas com resultados estéticos satisfatórios.

Outro ponto que merece ser mencionado tem a ver com a possibilidade de redução de novas cirurgias. O que isso quer dizer? Com essa metodologia a gente tem a chance de diminuir o índice das áreas comprometidas e evitar deformidades mamárias.

Além disso, é possível proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pacientes. A melhora delas é gradual e funcional, principalmente para aquelas cujas mamas são mais volumosas.

Sobre isso, o médico radioterapeuta tem a oportunidade de planejar a radioterapia em pacientes com as mamas maiores, proporcionando a elas mais tranquilidade e menos dores.

Quando a cirurgia oncoplástica mamária é indicada?

Embora a cirurgia oncoplástica mamária ofereça benefícios para as pacientes, ressalto que a sua indicação depende de uma avaliação rigorosa.

Ou seja, depois que o tumor for retirado, elas passarão pelo processo de reconstrução da mama e simetrização, que é a plastica da mama oposta. Portanto, a seleção deve ser minuciosa, já que o objetivo é otimizar o resultado estético.

Isso quer dizer que a indicação também depende da assimetria volumétrica, resultante da ressecação oncológica e do desejo da paciente de melhorar o aspecto visual da mama.

A cirurgia oncoplástica mamária não é uma metodologia recente, mas foi aprimorada ao longo do tempo. Normalmente, o tempo da cirurgia depende do tipo de reconstrução indicada, porém, o procedimento é realizado entre 3 e 4 horas.

Além disso, o tempo de internação é curto. A recuperação total é de no máximo 30 dias. Mas, é claro, isso também dependerá de fatores emocionais e físicos da paciente.

Quer saber mais sobre a cirurgia oncoplástica mamária? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto!

Posted by Dr. Gustavo Zucca Matthes in Todos
Cirurgia oncoplástica mamária: conheça esse procedimento

Cirurgia oncoplástica mamária: conheça esse procedimento

A cirurgia oncoplástica mamária é uma filosofia de tratamento. Realizada por um cirurgião treinado simultaneamente em cirurgias plásticas de mama e cirurgias oncológicas. eventualmente pode-se trabalhar em equipe, sendo cada especialista responsável por uma etapa da cirurgia. O procedimento permite a associação de técnicas de cirurgia plástica de mama com um tratamento oncológico seguro.

O atendimento, no âmbito desse procedimento cirúrgico, requer abordagem individualizada e humana, no sentido de avaliar a extensão do tumor, as características físicas da mulher e a forma como os resultados apoiarão a continuidade do tratamento, que pode incluir técnicas como radioterapia.

A cirurgia oncoplástica mamária é um procedimento avançado, que emprega diversas técnicas, cujo intento vai além do combate ao câncer, propriamente dito. O câncer de mama é uma doença que, além do aspecto físico, envolve um componente psicológico e social importante, que impõe uma abordagem diferenciada.

É esse aspecto que torna a reconstrução mamária um passo importante para a recuperação da mulher como um todo, levando em conta os componentes social e psicológico, que influenciarão sua  autoestima e qualidade de vida.

Como é a cirurgia oncoplástica mamária

O procedimento é antecedido pelo estudo dos diversos aspectos a serem abordados na terapia, tanto aqueles relacionados à extensão e localização do tumor, quanto os que envolvem a restauração da forma e da simetria das mamas. Com base nessa investigação, é definido o processo cirúrgico, envolvendo as melhores técnicas a serem utilizadas e as etapas a serem cumpridas para cada caso.

Basicamente, o procedimento consiste na retirada do tumor e na reconstrução da mama. As duas etapas são cumpridas na mesma intervenção, de modo que a mulher, ao mesmo tempo, tem o tumor erradicado e a mama restaurada ao sair da sala cirúrgica. Alguns casos exigem um procedimento tardio.

A remoção da mama pode ser parcial (quadrantectomia) ou completa (mastectomia), dependendo da extensão do tumor. Essa informação é fundamental para serem determinadas as técnicas de cirurgia plástica que serão utilizadas na reconstrução. Entre as possíveis técnicas, estão a utilização de expansores teciduais, que serão substituídos, após um período, por prótese mamária; e o uso de próteses definitivas, que dispensa uma substituição futura..

Nos casos em que a mulher tenha mamas médias ou grandes, em que há quantidade considerável de tecido saudável, este pode ser retirado para o preenchimento das lacunas deixadas pelo tecido comprometido removido. Ao mesmo tempo, remove-se o tumor e realiza-se a redução da mama. Essa redução auxilia no tratamento e, em alguns casos, traz ganhos funcionais. Posteriormente, é feita uma mamoplastia redutora na outra mama de modo a restaurar a simetria.

Na reconstrução mamária, utilizam-se, também, retalhos dermo-musculares, que podem ser retirados da região abdominal ou do músculo grande dorsal. Em alguns casos, o cirurgião pode recorrer à lipoenxertia, uma técnica por meio da qual a gordura é removida de outras partes do corpo e enxertada na mama, de modo a conferir-lhe um aspecto mais natural, contribuindo, inclusive, para o melhor aspecto da pele após a radioterapia.

Qual o benefício da cirurgia

A abordagem desse procedimento traz, basicamente, dois benefícios. O primeiro é a redução do número de vezes em que se submete a mulher a procedimentos cirúrgicos e internação hospitalar. O segundo é o ganho no aspecto emocional, decorrente da preservação da variável estética. è importante ressaltar que a cirurgia oncoplástica tem como principal objetivo um tratamento oncológico ideal e não resultados estéticos. Tenha em mente que cicatrizes e imperfeições podem acompanhar seus resultados finais. Sua saúde deve estar em primeiro lugar sempre!

Além disso,  a cirurgia oncoplástica mamária cerca o tratamento de maior segurança, pois permite que o cirurgião tenha maiores opções de incisão, possa abordar tumores de grande volume, simetrizando a mama contralateral e optimizando os efeitos de uma radioterapia futura.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como mastologista em Ribeirão Preto.

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